Chegou finalmente a segunda parte de "Le Papier Rivals Advent: Angel Of Death"!
O que irá acontecer agora que Papier e os amigos foram derrotados por Phantom?! Haverá alguma hipótese de vitória?!
Se não leram a primeira parte da história, podem fazê-lo
AQUI.
Já sabem que podem ler as aventuras anteriores de "Le Papier" em:
"Le Papier",
"Le Papier Returns",
"Le Papier Strikes Back",
"Le Papier Raising Hell" e
"Le Papier Raging Storm".
Le Papier encontrava-se há já 10 dias inconsciente, atormentado pelas lembranças de Phantom, quando este o atacou pela primeira vez, bem jovem, e pela nova derrota contra aquela muralha inexpugnável, que acabara de sofrer.
Os amigos revezavam-se nas visitas, fazendo os possíveis para não o deixarem sozinho, mas não havia grandes sinais de melhoras.
Entretanto, com o passar dos dias, a luta dos ARM contra Phantom tornava-se mais e mais violenta. Com total controlo sobre as forças criminosas que eram agora o seu exército, Phantom parecia interessado apenas e só em caos.
Velvet, Diego e Lady estavam no Avalanche 21, a procurar pistas nos ficheiros que a Presidente ainda possuía sobre o Projecto Phantom, à procura de pontos fracos ou de uma qualquer fraqueza que pudesse ser útil para o combater, quando a porta se abriu de repente. Papier estava finalmente acordado e apesar de as suas feridas não estarem completamente curadas, não conseguia ficar mais tempo no hospital depois de tanto tempo, acabando por fugir de lá.
Diego estava radiante por vê-lo aparentemente bem, enquanto Velvet já estava a dar-lhe na cabeça pela sua irresponsabilidade em ter fugido, mas também por ter escolhido acordar logo no momento em que eles não estavam presentes.
Lady mostrou-se mais prática e depois de felicitar Papier pela sua recuperação, quis saber se tinha pensado em alguma coisa para resolver o problema que tinham entre mãos.
Papier estava determinado a voltar a enfrentar Phantom e derrotá-lo de uma vez por todas, mas para isso, só via uma forma de o conseguir. Tinha de voltar a encontrar-se com David Storm e treinar com ele novamente, de forma a recuperar o instinto guerreiro, que enfraquecerá após tanto tempo sem um rival à altura. Papier sentiu-o regressar durante o combate com Slash, mas não fora suficiente. Precisava do Mestre.
Diego não se mostrou muito confiante no plano de Papier, primeiro porque este ainda estava muito fraco e depois porque não havia tempo para se por em aventuras quando a guerra com Phantom estava a tornar-se cada vez mais aberta.
Papier concordou com o amigo, mas afirmou que só após a queda de Phantom haveria hipóteses de vencer, pois os criminosos achavam-se invencíveis com ele por perto. É necessário quebrar a aura de invencibilidade de Phantom para destruir a moral do seu exército.
Os Horsemen chegaram entretanto ao Avalanche 21, para reunir com o General Osbourne, mas mal viram Papier todos saltaram de alegria por tê-lo de volta e pronto para a acção. O jovem junta-se a eles para a reunião.
A Máfia liderada por Phantom não parava de crescer e o seu grau de ameaça igualmente. Papier tentava explicar-lhes a sua decisão de partir para treinar e, embora os amigos se mostrassem relutantes com esta decisão, acabaram por compreender. Osbourne não se mostrou surpreendido com a decisão tendo em conta a carga de porrada que Papier levou, apenas lhe perguntou se era assim tão convencido que achava que os restantes não se desenrascariam enquanto ele estava fora.
Papier sorriu e agradeceu a compreensão.
Papier partiu então para as montanhas próximas da sua aldeia natal, onde David Storm vivia e trabalhava como vendedor de carros usados depois de ter regressado da Suíça onde viveu durante vários anos.
Chegou após algumas horas, com a esperança de que o Mestre pudesse ajudá-lo a acabar com este antigo pesadelo que ressurgiu mais forte que nunca.
O local não tinha mudado nada desde a sua última visita. Desde o seu 18.º aniversário, quando Papier recebeu de Storm o seu precioso Ford Mustang que o jovem não regressava, mas toda aquela zona se mantinha inalterada como se o tempo não tivesse avançado.
A única excepção eram alguns carros de colecção que Storm tinha à venda por preços absurdos, contando com que alguém fosse ingénuo o suficiente para pagar o preço oferecido por eles. A julgar pelos poucos que tinha em exposição, não tinha problemas quanto a isso.
O Mestre estava na sala de estar a ver desenhos animados e beber chá, aparentemente bastante divertido, não dando sequer conta da entrada de Papier. Quando o jovem o cumprimentou, Storm apanhou um susto tal que derramou a chávena sobre o seu colo, lançando um uivo de dor lancinante!
Depois de alguns minutos para que Storm se recompusesse da visita inesperada de Papier e depois de outros tantos para matar saudades do seu jovem pupilo, Papier explicou-lhe o porquê da sua visita e os motivos pelos quais precisa da sua ajuda.
Storm mostrou-se bastante conhecedor da situação e declarou que já o esperava (ninguém diria, tendo em conta a cena do chá), mas lamentou o pouco que podia fazer pelo discípulo, pois já lhe havia ensinado tudo o que sabia. A solução, agora, passava por arranjar um companheiro de treino e praticar o mais que pudesse, colocando-me em verdadeiras situações de perigo; só assim evoluiria com guerreiro. Papier não estava a perceber onde iria desencantar alguém assim, se o Mestre estava fora de cogitação, mas este mostrou-lhe que tinha recebido uma outra visita dias antes e nela podia estar a ajuda que Papier precisava. Conduziu o pupilo até às traseiras da casa, onde estava um jovem com o corpo coberto de ligaduras, mas nem por isso menos empenhado no seu treino: Jimi Slash.
Após o confronto com Dave Venom, a amizade de Papier e Slash quebrou-se. Jimi era o mais velho sempre teve um orgulho enorme em ser o melhor dos dois, apesar da rivalidade que o impulsionava a evoluir. Mas ao ser tão brutalmente derrotado por Phantom, ele percebeu o quão fraco era em relação ao seu adversário.
Durante a luta entre Storm e Venom, Slash estava traumatizado de tal forma que ficou paralisado ao ver o inimigo atacar o seu Mestre. Papier ainda tentou ajudar Storm, mas era demasiado fraco. Chamado à razão pelo amigo, Jimi acabou por conseguir reagir, a dupla uniu-se num último ataque coordenado de forma a atrair a atenção de Dave, que desta forma se distraiu durante um pequeno instante, o que permitiu a Storm conseguir derrotá-lo.
O Mestre mostrou-se extremamente orgulhoso dos alunos, que lhe salvaram a vida, mas Slash nunca se conseguiu perdoar pela forma como não reagiu e pela sua fraqueza.
Depois desse incidente a relação entre os dois nunca mais foi a mesma. Storm motivava-os, mantendo que enquanto estivessem juntos ninguém seria capaz de derrotá-los.
Jimi, no entanto, considerou aquelas palavras um insulto! Queria ficar mais forte que qualquer adversário para conseguir proteger quem era importante. Para ele a verdadeira vitória tinha de ser conseguida de igual para igual, os guerreiros tinham o seu orgulho!
Slash considerou-se fraco por ter sido derrotado de forma tão humilhante e partiu para trilhar o próprio caminho sozinho, para não mais voltar... até agora.
Storm anunciou que os dois jovens treinariam juntos, sob a sua vigilância. Assim poderiam ter uma noção muito mais apurada dos seus pontos fracos e fortes. Das suas forças e fraquezas. Poderiam então utilizá-las a seu favor muito mais eficazmente. Essa era a melhor forma de se tornarem mais fortes no menor tempo possível e por isso começariam o quanto antes.
Slash continuava a treinar isoladamente tentando ignorar Papier. Este por seu lado tentava quebrar o gelo, tentando reanimar alguma réstia de amizade que tenha resistido aos anos de afastamento e às agressões que sofreu.
Papier agradeceu a Slash ter-se interposto entre ele e Phantom, salvando-lhe a vida e provando que ele afinal não mudou assim tanto desde que eram jovens. Slash defendeu-se dizendo que apenas ajudou Papier para compensar a ajuda que receberá antes, durante o ataque da Interpol em Lisboa. Não queria ter dívidas a pesar-lhe na consciência. Concluiu dizendo que fará o impossível para, ele próprio, eliminar Phantom; incluindo engolir o orgulho e treinar com Storm. Creedence estava a tentar redimir-se de ter libertado o Phantom e ele não podia abandoná-lo.
Papier voltava a reconhecer o velho amigo nestas palavras, o que lhe deu mais força para continuar. Storm observava-os e sentia que os discípulos iriam acabar por descobrir a chave para a vitória, era apenas uma questão de tempo.
Entretanto os ARM liderados pelo General Osbourne multiplicavam-se em esforços para destruir as crescentes células criminosas que se espalhavam pelo país. Phantom nem precisava de fazer nada, a anarquia espalhava-se à sua volta sem que ele levantasse um dedo. A Máfia subornava tudo e todos e não havia ninguém que tivesse força para lhes resistir.
Agora, o Anjo Da Morte esperava apenas que alguém fosse suficientemente corajoso, ou estúpido, para o desafiar...
Decididos a responder ao desafio de Phantom e contra os conselhos do General Osbourne, a PJ montou uma operação para acabar com os seus planos, mas esta falhou completamente e os agentes que nela participaram foram eliminados sem excepção. James nem queria acreditar.
O cenário era negro, mas começou a acontecer algo que poucos previram. Falava-se que a Máfia estava sob forte ataque a partir do seu interior. A determinação de Creedence e os SHADE em voltar a reinar sobre as organizações criminosas parecia estar a ter utilidade neste momento.
As forças de Phantom estavam a ser destruídas por todas as frentes, e este era um sinal de que as coisas podiam estar a mudar... era também o momento certo para atacar!
Papier e Slash estavam a evoluir de uma forma quase inacreditável. Depois de vários dias em que não fizeram outra coisa que não fossem trabalhos agrícolas ou de construção civil para fortalecer o corpo, praticamente sem repouso, passavam ainda horas a combater furiosamente para fortalecer os instintos. Após todo esse esforço, a meditação que faziam em conjunto com o Mestre acalmava-lhes o espírito.
A pouco e pouco ficavam mais fortes e mais rápidos, mas mais importante que isso, o seu próprio conhecimento e a ligação que havia sido cortada, tornava-se mais forte.
Storm compreendeu isso, tal como percebeu que era o momento de parar os treinos.
Prontos ou não, era hora de descobrir!
Questionado por Papier se eles estariam suficientemente fortes para derrotar Phantom, Storm respondeu que dificilmente alguém poderia fazer-lhe frente, por isso a resposta era claramente negativa. Slash não conteve o riso ao ver a cara de espanto de Papier com a resposta do Mestre, algo que todos notaram ser a primeira vez desde que se reuniram que acontecera. O Homem de Negro corou.
Papier considerou que talvez estivesse a ser demasiado optimista, mas os seus amigos precisavam dele, por isso ia voltar a Coimbra e lutar, quaisquer que fossem as suas hipóteses.
Voltou-se para perguntar a Slash se este também queria regressar, mas ele já tinha desaparecido.
Depois de muito esperar, os ARM estavam finalmente com toda a sua força.
O General Osbourne reuniu todos os seus melhores soldados e Papier estava a caminho, por isso esta era a hora certa para atacar Phantom e o seu exército olhos nos olhos numa batalha que se esperava ser definitiva.
Com a inesperada ajuda dos SHADE, esta pode ser a única forma de parar este colosso antes que este espalhe ainda mais a sua onda de terror...
A resposta será dada na última parte...
Agora quero ver como é que vai ser essa batalha final! Bons desenhos, estás feito num artista!