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● "Le Papier Rivals Advent: Angel Of Death" - 3.ª Parte

28 janeiro, 2011 10 Comentários

Chega finalmente a tão aguardada conclusão desta aventura épica que encerra mais um ciclo das aventuras de "Le Papier".
A luta contra o terrível Phantom atinge o seu climax e um último e decivo ataque acontece. Qual será o seu desfecho?!

Se não leram as primeiras partes da história, podem fazê-lo AQUI e AQUI .

Já sabem que podem ler as aventuras anteriores de "Le Papier" em:
"Le Papier", "Le Papier Returns", "Le Papier Strikes Back", "Le Papier Raising Hell" e "Le Papier Raging Storm".

No Avalanche 21 a hora era de total concentração. Preparavam-se para enfrentar de caras todo o poderio de Phantom. Sabiam que este último ataque poderia ser decisivo para evitar um confronto de proporções dantescas, por isso não podiam, de forma alguma, falhar.
AK-07, Park, Val Hachi, Magnum e o General Osbourne partiram depois de um último brinde para junto da sua força que se dirigia rumo a um único objectivo: a vitória.

Sempre muito bem informado, havia um outro grupo que estava interessado neste embate. Creedence Blackmore sabia que o seu papel seria de forte importância para o desfecho do confronto, pelo que os seus NeroSlayers e os restantes SHADE estavam a postos para mostrar a sua força.
Agora que as cartas estavam lançadas, faltavam apenas duas peças fundamentais: Le Papier e Jimi Slash.


O Ford Mustang dirigia-se a toda a velocidade rumo a Coimbra. Com o seu treino concluído, esta era a última oportunidade para Papier derrotar o maior pesadelo que jamais enfrentara, mas sabia que chegar a Phantom não se revelaria uma tarefa fácil e os seus inimigos não lhe facilitariam a vida.
Porém, subitamente, algo chamou a sua atenção. Um carro em contramão vinha de encontro a si e, só com recurso a uma espantosa manobra, Papier conseguiu evitar o choque que se poderia revelar fatal. As modificações que a equipa de Lady tinha feito no seu equipamento afinal valeram bem a pena, mas o perigo não tinha ainda passado. Papier vinha a ser perseguido e teria de ser rápido a desembaraçar-se deles, sob pena de chegar demasiado tarde para a missão.
A toda a velocidade, Papier dirigiu pela estrada fora, na esperança de conseguir livrar-se dos perseguidores, mas estes não desistiam. Com tiros vindos de todas as direcções, o jovem não teve escolha senão parar de fugir e lutar.
Papier soltou pequenos explosivos que rebentaram a primeira linha de perseguidores, mas estes não foram suficientes para acabar com todos os perseguidores.
Papier mudou de estratégia e voltou-se de frente para os adversários. Depois de uma rápida inversão de marcha, o jovem atirou furiosamente sobre os condutores, acabando com a grande maioria deles porém, faltava ainda o pior deles, um potente camião que parecia mais resistente que um tanque de guerra!
Papier parou o Mustang e saiu calmamente. Apenas com a sua Gunblade em riste desferiu um golpe preciso no momento em que investiu contra o camião. O condutor perdeu o controlo do veículo, e por fim, o jovem apontou a Ultima para disparar um único tiro que devastou o veículo pesado. Sem parar um segundo voltou rapidamente para o carro, pois tinha que recuperar o tempo perdido.

Entretanto, os ARM estavam em movimento. Usavam a noite para avançarem sem serem detectados, mas não tiveram de ir muito longe.
Phantom estava bem consciente da ameaça que esta força representava e veio a Coimbra para acabar de vez com eles. Ao encontrar-se com os inimigos, reconheceu os quatro que o tentaram atacar e soube imediatamente que Papier estava vivo.
Agora, o confronto final iniciava-se e os tiros começaram a transformar a paisagem, mas o vencedor parecia já decidido. Mesmo com a sua força total, os ARM representavam apenas uma fracção do exército de Phantom e a sua derrota era quase certa.
AK e Park estavam lado a lado eliminando tantos quanto podiam, mas viam os companheiros a cair e não tardou, as forças a faltar. Val Hachi e Magnum lutavam com toda a força para destruir o máximo de inimigos que podiam mas a situação agravava-se a cada segundo. Enquanto todos lutavam pelas suas vidas, um dos inimigos quase conseguia atingir Val Hachi, mas este foi salvo no último instante.

Phoenix Harris estava de volta e com ele vinha toda a força dos SHADE, os seus companheiros Drake, Griffin e Charlotte, bem como o seu líder, de “shotgun” em punho, Creedence Blackmore. Val Hachi estava furioso, pois Harris afastou-o com um empurrão que quase o fez bater com a cabeça contra uma rocha, mas este desculpou-se dizendo que esta era a única forma de evitar que ele ficasse sem ela.
Creedence e Osbourne estavam agora frente a frente. Da última vez que tal acontecera Osbourne levou com um tiro na perna e ainda estava “ressentido” por isso. Apesar disso e colocando o seu orgulho de lado pediu a todos os seus agentes que fizessem o mesmo, pois a ameaça de Phantom era a prioridade neste momento. Tratariam dos SHADE mais tarde. Creedence sorriu e deu ordem aos seus para não pouparem ninguém, dos maus, ao que todos responderam ruidosamente.

O segundo assalto começava e este era bem mais promissor, pois apesar dos números dos Novos Aliados serem ainda inferiores aos do exército de Phantom, a união dos rivais estava a fazer a diferença e os inimigos estavam a cair mais rapidamente. Por incrível que pareça, a união de AK e Drake, Park e Griffin, estava revelar-se altamente frutífera, tal como Val Hachi e Harris e Magnum e Charlotte. O tempo que passaram a tentar matar-se fez com que conhecessem tão bem que sabiam tudo o que outro ia fazer, antes de o fazer.
Ao ver o que se passava no terreno, Phantom decidiu por fim intervir. Mal se aproximou, os aliados tremeram enquanto o seu grupo que estava a ser pressionado rejubilava de excitação. Phantom derrubava todos os que se lhe opunham e estava a apenas alguns metros de Osbourne, quando algo o travou.
Ouviu atentamente aquilo que primeiramente lhe pareceu ter sido um rugido, e ao olhar para a estrada viu um carro negro parado. Quando voltou a olhar em frente, tinha mais um obstáculo no caminho: Le Papier.

O confronto prosseguia em grande escala, com os agentes dos ARM e dos SHADE a atacarem os inimigos com tudo o que tinham, mas agora o inimigo tinha um adversário à altura.
Le Papier atacou Phantom com toda a força, algo que o fez recuar e que, segundo o próprio, já não acontecia há anos. As suas tropas ficaram em suspenso.
Decidido a não dar oportunidades, Phantom tentava perceber o que poderia ter mudado em tão pouco tempo. Papier estava certamente diferente. Calmo e confiante, atacava com golpes rápidos e precisos, que deram algum trabalho à soberba defesa de Phantom.
Depois de observar atentamente Papier, o Anjo da Morte percebeu que não poderia continuar a lutar daquela forma e mudou de estratégia. Usando da sua força sobre-humana atacou Papier a um ritmo frenético que se tornava muito difícil de acompanhar aos olhares mais desatentos. Papier estava agora a ter mais dificuldades em evitar os ataques do adversário, mas nem por isso perdera o controlo.
A luta estava incrivelmente equilibrada, de tal modo que era impossível dizer quem sairia vencedor, até que a superioridade de Phantom se começou a revelar, pois a resistência de Papier começava a esgotar-se.
Papier conseguia ainda evitar os seus golpes, mas começava a perder velocidade e com isso não podia atacar de forma competente, para evitar sofrer danos da enorme espada de Phantom. Era uma questão de tempo até que a luta chegasse ao fim.
Phantom conseguiu eventualmente quebrar as defesas do jovem, conseguindo desferir-lhe um enorme soco que quase o deixou fora de combate. Papier estava já caído quando aquele que ainda não tinha chegado, apareceu por fim.

Jimi Slash surgira finalmente e, mais uma vez, interpôs-se entre Papier e Phantom, que não pareceu surpreendido por vê-lo; onde estava um, o outro não andaria longe. Papier reclamou com ele por ter demorado tanto ao que Jimi se desculpou com problemas no GPS. Desembainhou a Battousai e atacou Phantom decidido a vingar todas as derrotas.
Jimi era mais um adversário formidável para o Anjo da Morte que começava a sentir os efeitos do cansaço. Depois da luta com Papier, Jimi era igualmente dotado e, tal como o detective, não possuía aparentes pontos fracos, mas mesmo assim Phantom conseguia ser superior. Jimi não se dava por vencido mas não conseguia fazer danos no oponente. Phantom mostrou-se muito agradado por ter finalmente adversários que o fizessem usar toda a sua força e foi isso mesmo que fez a seguir.
Atacou Jimi incessantemente, fazendo com que o jovem se desgastasse a desviar-se dos seus ataques, mas o Homem de Negro não se deixou iludir por essa estratégia. Usou as suas espadas para atacar e defender ao mesmo tempo e acabou por conseguir parar a fúria do inimigo.
Foi a vez de Slash tomar a iniciativa e usou toda a sua técnica de ataque. A sua velocidade era mais que o adversário conseguia combater, mas estava a abrandar com o tempo. Phantom aguentou todos os movimentos de Slash e contra-atacou violentamente. Usando toda a energia que dispunha, Slash conseguiu bloquear uma vez mais mas, da mesma forma que parou os movimentos de Phantom, também os seus ficaram presos, ficando vulnerável ao possante pontapé que o levou ao chão, deixando o Anjo da Morte mais uma vez como vencedor.

Os dois jovens estavam cansados e em dificuldades, mas não podiam ser derrotados daquela forma.
Olharam em volta e viram ARM e SHADE unidos à volta de um inimigo comum, esquecendo as rivalidades e fazendo tudo o que estava ao seu alcance para vencer.
Decidiram então que estava na hora de mostrar aquilo que os discípulos de David Storm podiam fazer quando trabalhavam em equipa.
Papier e Slash atacaram Phantom com uma sucessão de golpes em perfeita sincronia, de tal forma que ele não conseguia prever de onde surgiriam. Os rivais tinham técnicas diferentes mas que se complementavam formidavelmente, pelo que Phantom não tinha forma de se defender, pois quando se superiorizava a um deles, logo o outro aparecia para reclamar o comando do combate.
Com um último ataque em conjunto conseguiram por fim romper a defesa de Phantom e num golpe final cravaram-lhe as espadas no peito. Papier passou uma das suas pistolas Slash e a dupla descarregou todas as munições em Phantom que finalmente caía perante os dois miúdos que no passado não considerara dignos de morrer às suas mãos.
Os jovens exorcizavam assim o terrível fantasma do seu passado.

O homem que trouxera exaltação aos seus soldados estava agora sem vida e, com o seu líder derrotado, a moral dos soldados esvaía-se. Sem hipóteses de vencer contra esta nova união de forças, a rendição dos inimigos surgiu e o confronto terminou por fim.

Trish, Velvet e Diego, que estavam timidamente a assistir à batalha apressaram-se a congratular Papier, que reconheceu um outro rosto no meio da grande parte dos soldados desconhecidos: David Storm.
O Mestre tinha plena confiança que os seus jovens aprendizes iriam fazer a escolha certa e esquecer as rivalidades perante este desafio, que tinham que ultrapassar juntos. Como ver aqueles dois fazer alguma coisa em conjunto era algo extremamente raro por estes dias, ele tinha que ver com os seus próprios olhos a coisa a desenrolar-se, mesmo sem ter quaisquer dúvidas sobre o resultado final.

O inimigo estava agora derrotado, mas havia ainda pontas soltas que precisavam de atenção.
Os SHADE iriam certamente recuperar o trono e voltar a ser a terrível organização maquiavélica que tanto tinha já sido combatida, por isso teriam de ser imediatamente travados. Os ex-aliados estavam agora novamente frente a frente e prontos para recomeçar a guerra: ARM vs. SHADE.
Papier, no entanto, voltou as costas a tal embate e decidiu ir ter com os amigos. Osbourne sorriu e concluiu que os agentes que tomaram parte na batalha iriam cuidar dos caídos e dos feridos, tirar o dia seguinte para descansar... mas depois disso, os SHADE viriam abaixo!


Fruto desta união excepcional ou não, os SHADE deixaram de ser a organização tenebrosa do passado. Continuaram com negócios obscuros, é certo, mas estavam diferentes. Houve até quem jurasse que colaboravam ocasionalmente com a Interpol, mas nada que pudesse ser comprovado.

Le Papier continuava a resolver casos na sua agência, mas os clientes continuavam a ser poucos. Pelo menos tinha um bar à mão, para ouvir sempre boa música, acompanhado por bons amigos.
O seu trabalho estava terminado... por hoje, pois com novos desafios sempre à espreita, a lenda de Le Papier vai definitivamente continuar!

● "Le Papier Rivals Advent: Angel Of Death" - 2.ª Parte

14 janeiro, 2011 9 Comentários
Chegou finalmente a segunda parte de "Le Papier Rivals Advent: Angel Of Death"!
O que irá acontecer agora que Papier e os amigos foram derrotados por Phantom?! Haverá alguma hipótese de vitória?!

Se não leram a primeira parte da história, podem fazê-lo AQUI.

Já sabem que podem ler as aventuras anteriores de "Le Papier" em:
"Le Papier", "Le Papier Returns", "Le Papier Strikes Back", "Le Papier Raising Hell" e "Le Papier Raging Storm".

Le Papier encontrava-se há já 10 dias inconsciente, atormentado pelas lembranças de Phantom, quando este o atacou pela primeira vez, bem jovem, e pela nova derrota contra aquela muralha inexpugnável, que acabara de sofrer.
Os amigos revezavam-se nas visitas, fazendo os possíveis para não o deixarem sozinho, mas não havia grandes sinais de melhoras.
Entretanto, com o passar dos dias, a luta dos ARM contra Phantom tornava-se mais e mais violenta. Com total controlo sobre as forças criminosas que eram agora o seu exército, Phantom parecia interessado apenas e só em caos.


Velvet, Diego e Lady estavam no Avalanche 21, a procurar pistas nos ficheiros que a Presidente ainda possuía sobre o Projecto Phantom, à procura de pontos fracos ou de uma qualquer fraqueza que pudesse ser útil para o combater, quando a porta se abriu de repente. Papier estava finalmente acordado e apesar de as suas feridas não estarem completamente curadas, não conseguia ficar mais tempo no hospital depois de tanto tempo, acabando por fugir de lá.
Diego estava radiante por vê-lo aparentemente bem, enquanto Velvet já estava a dar-lhe na cabeça pela sua irresponsabilidade em ter fugido, mas também por ter escolhido acordar logo no momento em que eles não estavam presentes.
Lady mostrou-se mais prática e depois de felicitar Papier pela sua recuperação, quis saber se tinha pensado em alguma coisa para resolver o problema que tinham entre mãos.

Papier estava determinado a voltar a enfrentar Phantom e derrotá-lo de uma vez por todas, mas para isso, só via uma forma de o conseguir. Tinha de voltar a encontrar-se com David Storm e treinar com ele novamente, de forma a recuperar o instinto guerreiro, que enfraquecerá após tanto tempo sem um rival à altura. Papier sentiu-o regressar durante o combate com Slash, mas não fora suficiente. Precisava do Mestre.
Diego não se mostrou muito confiante no plano de Papier, primeiro porque este ainda estava muito fraco e depois porque não havia tempo para se por em aventuras quando a guerra com Phantom estava a tornar-se cada vez mais aberta.
Papier concordou com o amigo, mas afirmou que só após a queda de Phantom haveria hipóteses de vencer, pois os criminosos achavam-se invencíveis com ele por perto. É necessário quebrar a aura de invencibilidade de Phantom para destruir a moral do seu exército.

Os Horsemen chegaram entretanto ao Avalanche 21, para reunir com o General Osbourne, mas mal viram Papier todos saltaram de alegria por tê-lo de volta e pronto para a acção. O jovem junta-se a eles para a reunião.
A Máfia liderada por Phantom não parava de crescer e o seu grau de ameaça igualmente. Papier tentava explicar-lhes a sua decisão de partir para treinar e, embora os amigos se mostrassem relutantes com esta decisão, acabaram por compreender. Osbourne não se mostrou surpreendido com a decisão tendo em conta a carga de porrada que Papier levou, apenas lhe perguntou se era assim tão convencido que achava que os restantes não se desenrascariam enquanto ele estava fora.
Papier sorriu e agradeceu a compreensão.


Papier partiu então para as montanhas próximas da sua aldeia natal, onde David Storm vivia e trabalhava como vendedor de carros usados depois de ter regressado da Suíça onde viveu durante vários anos.
Chegou após algumas horas, com a esperança de que o Mestre pudesse ajudá-lo a acabar com este antigo pesadelo que ressurgiu mais forte que nunca.
O local não tinha mudado nada desde a sua última visita. Desde o seu 18.º aniversário, quando Papier recebeu de Storm o seu precioso Ford Mustang que o jovem não regressava, mas toda aquela zona se mantinha inalterada como se o tempo não tivesse avançado.
A única excepção eram alguns carros de colecção que Storm tinha à venda por preços absurdos, contando com que alguém fosse ingénuo o suficiente para pagar o preço oferecido por eles. A julgar pelos poucos que tinha em exposição, não tinha problemas quanto a isso.

O Mestre estava na sala de estar a ver desenhos animados e beber chá, aparentemente bastante divertido, não dando sequer conta da entrada de Papier. Quando o jovem o cumprimentou, Storm apanhou um susto tal que derramou a chávena sobre o seu colo, lançando um uivo de dor lancinante!
Depois de alguns minutos para que Storm se recompusesse da visita inesperada de Papier e depois de outros tantos para matar saudades do seu jovem pupilo, Papier explicou-lhe o porquê da sua visita e os motivos pelos quais precisa da sua ajuda.
Storm mostrou-se bastante conhecedor da situação e declarou que já o esperava (ninguém diria, tendo em conta a cena do chá), mas lamentou o pouco que podia fazer pelo discípulo, pois já lhe havia ensinado tudo o que sabia. A solução, agora, passava por arranjar um companheiro de treino e praticar o mais que pudesse, colocando-me em verdadeiras situações de perigo; só assim evoluiria com guerreiro. Papier não estava a perceber onde iria desencantar alguém assim, se o Mestre estava fora de cogitação, mas este mostrou-lhe que tinha recebido uma outra visita dias antes e nela podia estar a ajuda que Papier precisava. Conduziu o pupilo até às traseiras da casa, onde estava um jovem com o corpo coberto de ligaduras, mas nem por isso menos empenhado no seu treino: Jimi Slash.

Após o confronto com Dave Venom, a amizade de Papier e Slash quebrou-se. Jimi era o mais velho sempre teve um orgulho enorme em ser o melhor dos dois, apesar da rivalidade que o impulsionava a evoluir. Mas ao ser tão brutalmente derrotado por Phantom, ele percebeu o quão fraco era em relação ao seu adversário.
Durante a luta entre Storm e Venom, Slash estava traumatizado de tal forma que ficou paralisado ao ver o inimigo atacar o seu Mestre. Papier ainda tentou ajudar Storm, mas era demasiado fraco. Chamado à razão pelo amigo, Jimi acabou por conseguir reagir, a dupla uniu-se num último ataque coordenado de forma a atrair a atenção de Dave, que desta forma se distraiu durante um pequeno instante, o que permitiu a Storm conseguir derrotá-lo.
O Mestre mostrou-se extremamente orgulhoso dos alunos, que lhe salvaram a vida, mas Slash nunca se conseguiu perdoar pela forma como não reagiu e pela sua fraqueza.
Depois desse incidente a relação entre os dois nunca mais foi a mesma. Storm motivava-os, mantendo que enquanto estivessem juntos ninguém seria capaz de derrotá-los.
Jimi, no entanto, considerou aquelas palavras um insulto! Queria ficar mais forte que qualquer adversário para conseguir proteger quem era importante. Para ele a verdadeira vitória tinha de ser conseguida de igual para igual, os guerreiros tinham o seu orgulho!
Slash considerou-se fraco por ter sido derrotado de forma tão humilhante e partiu para trilhar o próprio caminho sozinho, para não mais voltar... até agora.


Storm anunciou que os dois jovens treinariam juntos, sob a sua vigilância. Assim poderiam ter uma noção muito mais apurada dos seus pontos fracos e fortes. Das suas forças e fraquezas. Poderiam então utilizá-las a seu favor muito mais eficazmente. Essa era a melhor forma de se tornarem mais fortes no menor tempo possível e por isso começariam o quanto antes.

Slash continuava a treinar isoladamente tentando ignorar Papier. Este por seu lado tentava quebrar o gelo, tentando reanimar alguma réstia de amizade que tenha resistido aos anos de afastamento e às agressões que sofreu.
Papier agradeceu a Slash ter-se interposto entre ele e Phantom, salvando-lhe a vida e provando que ele afinal não mudou assim tanto desde que eram jovens. Slash defendeu-se dizendo que apenas ajudou Papier para compensar a ajuda que receberá antes, durante o ataque da Interpol em Lisboa. Não queria ter dívidas a pesar-lhe na consciência. Concluiu dizendo que fará o impossível para, ele próprio, eliminar Phantom; incluindo engolir o orgulho e treinar com Storm. Creedence estava a tentar redimir-se de ter libertado o Phantom e ele não podia abandoná-lo.
Papier voltava a reconhecer o velho amigo nestas palavras, o que lhe deu mais força para continuar. Storm observava-os e sentia que os discípulos iriam acabar por descobrir a chave para a vitória, era apenas uma questão de tempo.

Entretanto os ARM liderados pelo General Osbourne multiplicavam-se em esforços para destruir as crescentes células criminosas que se espalhavam pelo país. Phantom nem precisava de fazer nada, a anarquia espalhava-se à sua volta sem que ele levantasse um dedo. A Máfia subornava tudo e todos e não havia ninguém que tivesse força para lhes resistir.
Agora, o Anjo Da Morte esperava apenas que alguém fosse suficientemente corajoso, ou estúpido, para o desafiar...
Decididos a responder ao desafio de Phantom e contra os conselhos do General Osbourne, a PJ montou uma operação para acabar com os seus planos, mas esta falhou completamente e os agentes que nela participaram foram eliminados sem excepção. James nem queria acreditar.
O cenário era negro, mas começou a acontecer algo que poucos previram. Falava-se que a Máfia estava sob forte ataque a partir do seu interior. A determinação de Creedence e os SHADE em voltar a reinar sobre as organizações criminosas parecia estar a ter utilidade neste momento.
As forças de Phantom estavam a ser destruídas por todas as frentes, e este era um sinal de que as coisas podiam estar a mudar... era também o momento certo para atacar!


Papier e Slash estavam a evoluir de uma forma quase inacreditável. Depois de vários dias em que não fizeram outra coisa que não fossem trabalhos agrícolas ou de construção civil para fortalecer o corpo, praticamente sem repouso, passavam ainda horas a combater furiosamente para fortalecer os instintos. Após todo esse esforço, a meditação que faziam em conjunto com o Mestre acalmava-lhes o espírito.
A pouco e pouco ficavam mais fortes e mais rápidos, mas mais importante que isso, o seu próprio conhecimento e a ligação que havia sido cortada, tornava-se mais forte.
Storm compreendeu isso, tal como percebeu que era o momento de parar os treinos.
Prontos ou não, era hora de descobrir!

Questionado por Papier se eles estariam suficientemente fortes para derrotar Phantom, Storm respondeu que dificilmente alguém poderia fazer-lhe frente, por isso a resposta era claramente negativa. Slash não conteve o riso ao ver a cara de espanto de Papier com a resposta do Mestre, algo que todos notaram ser a primeira vez desde que se reuniram que acontecera. O Homem de Negro corou.
Papier considerou que talvez estivesse a ser demasiado optimista, mas os seus amigos precisavam dele, por isso ia voltar a Coimbra e lutar, quaisquer que fossem as suas hipóteses.
Voltou-se para perguntar a Slash se este também queria regressar, mas ele já tinha desaparecido.


Depois de muito esperar, os ARM estavam finalmente com toda a sua força.
O General Osbourne reuniu todos os seus melhores soldados e Papier estava a caminho, por isso esta era a hora certa para atacar Phantom e o seu exército olhos nos olhos numa batalha que se esperava ser definitiva.

Com a inesperada ajuda dos SHADE, esta pode ser a única forma de parar este colosso antes que este espalhe ainda mais a sua onda de terror...

A resposta será dada na última parte...

● "Le Papier Rivals Advent: Angel Of Death" - 1.ª Parte

31 dezembro, 2010 8 Comentários
Le Papier está de volta para mais uma aventura épica! Os SHADE foram derrotados mas isso não quer dizer que os problemas estão totalmente resolvidos. Um novo fantasma paira no horizonte e Papier e os amigos vão ter de voltar a unir forças para o derrotar! Serão suficientes para o derrotar?!

Já sabem que podem ler as aventuras anteriores de "Le Papier" em:
"Le Papier", "Le Papier Returns", "Le Papier Strikes Back", "Le Papier Raising Hell" e "Le Papier Raging Storm".

Os primeiros raios de Sol surgiam na tentativa de dar vida a uma fria manhã na cidade de Coimbra. Graças a eles era agora possível vislumbrar um vulto recortado no horizonte.
Com os seus óculos escuros, casaco negro, botas All-Star e a Gunblade Ultima guardada na sua mala de guitarra, “Le Papier” chegava ao seu escritório Grand Chaos depois de uma noite atribulada na cidade.


Passou um ano desde que Papier e os seus companheiros puseram um fim nas operações dos S.H.A.D.E., uma poderosa Aliança de Conglomerados Empresariais, porém, quando se pensou que este seria um golpe decisivo em toda uma teia de crime e corrupção, os eventos que se seguiram vieram provar que esta guerra se encontrava longe de terminar.

Creedence Blackmore, o seu Líder, fora derrotado, mas agora, sem os SHADE para manter o equilíbrio entre a Máfia, esta viu-se desprovida de comando e nos meses que se seguiram assistiu-se a uma espécie de guerra civil no mundo criminoso. Uma luta pelo poder que aumentou de uma forma abrupta os níveis de criminalidade por todo o lado.
Decididos a tomar medidas drásticas contra este problema, a Interpol deu carta branca ao General James Osbourne para transformar a sua equipa de maior confiança num grupo secreto de Operações Especiais: a Advanced Ranger Militia, ou A.R.M. Division. Deste grupo faziam parte Angus 'AK-07' King e Jon Park, grandes amigos de Papier.
Quando não estava a trabalhar em casos da sua agência, Papier passava o restante tempo com AK-07 e Park, que continuavam a usar a Base Secreta do bar Avalanche 21 nas suas missões. Ian Val Hachi e Lucy Magnum, velhos amigos, também se deslocavam a Coimbra recorrentemente, para ajudar no que fosse necessário.


Papier ligou a sua aparelhagem e preparava-se para descansar um pouco quando o telefone tocou. Cristina 'Lady' Rose tinha informações importantes que precisava de partilhar com ele, AK e Park.

Os três amigos dirigiram-se à NOVA Corp. para falar com a Presidente, mas o motivo da reunião era algo pelo qual nenhum deles sequer imaginava.
A guerra civil Mafiosa estava próxima do fim, pois as várias facções que primeiramente se encontravam em guerra estavam a unir-se em torno de um novo líder. No entanto, um grupo relativamente recente não pretendia unir-se aos restantes e Lady dizia conhecer a sua identidade.
No dia anterior, quando uma quadrilha de criminosos tentou provocar um atentado num centro comercial, estes foram travados por alguém, que os eliminou deixando um símbolo numa parede desenhado com o sangue dos criminosos. Os jovens reconheceram-no imediatamente: era o logótipo dos SHADE.
Os três tiveram alguma dificuldade em acreditar que alguém pudesse ter sobrevivido ao ataque que sofreram por parte da Interpol, mas o que era certo é que os corpos nunca foram recuperados; mas Lady tinha mais provas. Aquele que se pensava ser o chefe do grupo criminoso foi deixado empalado numa espada, que era indiscutivelmente, uma Lâmina Verde, imagem de marca Jimi Slash, grande rival de Papier.

Esta revelação de que os seus grandes rivais estavam afinal vivos, à qual Papier não conseguiu esconder uma certa alegria pois continuava a considerar Slash um grande amigo, não deixou ninguém indiferente, nem mesmo o próprio James Osbourne, que ainda considerou a hipótese de ser algum fã a tentar manter a memória deles relevante, mas considerou que a mensagem era demasiado poderosa para isso. James teria agora que decidir como lidar com os SHADE.
A conversa foi então interrompida, quando o General recebeu a notícia que um Congresso sobre Anarcocapitalismo na Universidade do Porto estava sob ataque de grupos armados e as forças de segurança não estavam a conseguir travar os criminosos, que tentavam tomar o controlo do edifício.
Era uma coincidência demasiado grande. Papier decidiu ir imediatamente para lá, antes que a situação se agravasse ainda mais, e AK e Park decidiram acompanhá-lo.

Ao chegar ao destino em tempo recorde, os três jovens encontraram aquela zona da cidade Invicta num autêntico caos. Abriram caminho pelo Campus, até ao local do congresso, onde já estavam também Val Hachi e Magnum, com quem tinham combinado encontrar-se.
Havia dezenas de reféns no edifício e a Polícia tentava negociar com os terroristas sem sucesso. Sem margem de manobra, os 5WAT decidem invadir o edifício e resgatar os reféns enquanto as autoridades os mantinham ocupados. Uma equipa pequena como eles teria mais hipóteses de sucesso.
Já dentro do prédio e através de condutas de ar por onde se deslocavam, os jovens conseguiam ouvir alguns meliantes comentar sobre a localização dos reféns pelo que decidiram separar-se.
Val Hachi e Magnum infiltraram-se na sala onde as várias dezenas de reféns eram mantidos e depois de se desembaraçarem dos homens que os guardavam, encarregaram-se de os manter calmos, enquanto esperavam por novidades dos colegas.
Papier, AK e Park dirigiram-se até ao Auditório do edifício, até acabarem abordados por um grupo que os seguia. Ao voltarem-se para os confrontar, o seu choque foi notório ao verificarem que se tratava de Creedence Blackmore, Jimi Slash e os NeroSlayers Drake Cobain, Griffin Grohl, Phoenix Harris e Charlotte Tyler. Val Hachi e Magnum, que não podiam esperar mais pelos companheiros e decidiram procurá-los, chegavam naquele preciso momento, em que todos cruzaram olhares e teve início o previsível Impasse Mexicano.
Com os cinco elementos rivais de cada grupo a apontar armas aos respectivos antagonistas, esta reunião nostálgica tinha tudo para ser divertida noutras circunstâncias, mas Blackmore estava pouco interessado em perder mais tempo; a sua preocupação era evidente. Papier observou-o e pediu aos amigos que baixassem as armas, pois o seu objectivo de momento era outro. Desapontados, os amigos obedeceram. Creedence seguiu-lhe o exemplo e ao seu sinal os NeroSlayers também guardaram as armas.
Papier avisou Creedence que o grupo estava em missão, mas assim que esta terminasse, todas as atenções estariam novamente voltadas para ele. Slash, até então em silêncio, pediu a Papier que não seguisse em frente, pois nem ele nem os amigos estavam preparados para o que iriam encontrar: Phantom...
Nem Papier nem os Horsemen sabiam a que se referia Slash, mas o ar pesado que rodeava os SHADE estava claramente diferente da habitual confiança e algum desprezo com que sempre se apresentaram. A derrota que sofreram seria o suficiente para tal mudança?
Slash fez uma pausa para respirar fundo e confirmar a Papier que, de facto o nome por que era conhecido actualmente era diferente e também por isso lhe passara despercebido até recentemente, mas noutros tempos, conheceu os seus talentos em primeira mão...

O Homem de Negro decidiu então partilhar o que sabia sobre o adversário. O seu verdadeiro nome é Dave Venom, nome que imediatamente provocou suores frios em Papier.
Venom era um jovem sanguinário que viajou em busca de oponentes poderosos para os assassinar e tornar-se no Número Um. O seu caminho levou-o até aos jovens Papier e Slash. Depois de derrotar com facilidade os dois jovens, de tal forma que nem os considerou dignos de morrer às suas mãos, virou-se para David Storm, o Mestre da dupla, que apenas conseguiu derrotá-lo com a preciosa ajuda dos pupilos, entregando-o à justiça para pagar pelos seus crimes. Está era a história que Papier conhecia.
Já na prisão, Venom foi descoberto por Orlov Kalashnikov que ajudou a libertar, alegando inimputabilidade por anomalias psíquicas, e levou-o para um dos seus laboratórios onde fez testes com ele na sua tentativa de criar o Super-Soldado perfeito: Venom ficou então conhecido como o Projecto Phantom.
Acontece que a força de Phantom, já de si tremenda, tornou-se demasiado assustadora e ele começava a escapar ao seu controlo, pelo que Orlov decidiu terminar o Projecto, deixando-o apodrecer nas suas masmorras durante anos, o que completou a sua queda até à insanidade. Eventualmente, Papier e AK-07 surgiram e desmantelaram a Organização, o que levou à prisão de Orlov, enquanto Phantom, imediatamente considerado uma ameaça extrema foi levado para uma prisão especial da Interpol onde permaneceria durante os anos seguintes.

O ambiente estava tenso, mas havia uma pergunta ainda não respondida: Como é que Phantom conseguiu escapar à Interpol?
Creedence tomou a liberdade de explicar que foi ele quem inadvertidamente o libertou, pois Phantom era um dos prisioneiros que se encontravam no avião que os SHADE interceptaram há um ano atrás e o único entre eles que não fora recapturado ou eliminado. A própria Interpol não tinha ideia do quão perigoso era Phantom, tratando-o como um foragido perigoso comum, mas este guerreiro geneticamente melhorado, que fazia parte de uma classe própria de perigo, tinha de ser tratado como se de uma calamidade se tratasse.

Papier estava estupefacto. Dave Venom, o grande fantasma do seu passado, havia regressado e estava apenas a um pequeno passo de distância. A necessidade de acabar com ele era de extrema urgência, por isso a história tinha de acabar ali e agora!
Voltou-se novamente em direcção ao Auditório e, ao notar a sua expressão resoluta, os amigos juntaram-se a ele sem proferir nem uma palavra, pois para além de enfrentar Phantom, era necessário proteger toda a gente dos terroristas que o acompanhavam.

Os jovens entraram furtivamente no Auditório, e fizeram um rápido reconhecimento. Dito isto e com os alvos na mira, começaram a disparar em todas as direcções.
Phantom estava particularmente sereno enquanto os seus homens caíam com o ataque furioso do grupo. Eventualmente a chuva de balas fez cair todos com excepção do perigoso Líder. Este observava a cena e acabou por reconhecer a arma de Papier, a Ultima, que o derrotara no passado e um sorriso macabro surgiu-lhe no rosto.
Phantom não podia estar mais satisfeito por poder acabar com um dos poucos que lhe escapou com vida. Pegou na enorme e desgastada espada que o tem acompanhado desde sempre e só ele conseguia usar devido ao tamanho e peso extremo, atravessou o Auditório qual relâmpago, passando pelos Horsemen que nem tiveram hipótese de reagir e o inevitável combate com Papier iniciou-se.

Phantom era possuidor de uma força bruta fenomenal, mas o que surpreendia era a sua enorme velocidade enquanto brandia uma espada do seu tamanho. Os seus amigos assistiam sem saber bem o que fazer para ajudar, pois à velocidade a que ambos se moviam era impossível disparar em segurança.
Os SHADE surgiram no Auditório após eliminarem os restantes criminosos que apareciam atraídos pelo barulho, os reféns começavam a fugir em pânico e a Polícia entrava finalmente no edifício para fechar o cerco.
Depois de uma intensa troca de violentos golpes que começava a deixar Papier sem fôlego, Phantom decide que a luta já durou tempo demais, muito embora constatasse que se divertira com este pequeno embate. Papier simplesmente não era um desafio.
O jovem percebe que Phantom estava apenas a brincar com ele, mas era demasiado tarde. Num movimento quase invisível de tão veloz, Phantom desfere um único golpe tão potente que atira o jovem para lado oposto do auditório, autenticamente K.O.

Slash tentou intervir, colocando-se entre o predador e a sua presa, o que deixou Phantom à beira de um ataque de nervos. Nisto, o adversário atirou-se ao jovem com violência extrema e embora o Mercenário ainda tenha conseguido empalá-lo com a sua espada, o ataque não surtiu qualquer tipo de efeito.
Os SHADE e os amigos de Papier descarregaram finalmente as armas em Phantom, mas este não sentia sequer as balas, continuando a atacar Slash sem piedade.
Papier ainda conseguiu levantar-se novamente e desferir a espada que se cravou nas costas do inimigo, numa tentativa desesperada de ajudar o rival, prestes a perder as forças. Phantom estava cravejado de balas e com duas espadas empaladas no corpo, mas nem isso parecia enfraquecê-lo. Numa impressionante demonstração de poder, pegou nos jovens e atirou-os aos dois contra a parede, deixando-os definitivamente inconscientes. AK e os restantes amigos de Papier tentavam detê-lo, mas Phantom desembaraçou-se deles sem problemas.

Decidiu então abandonar o edifício, pois já tinha perdido o interesse e, ao passar pelo perplexo Creedence Blackmore, deixou-lhe uma palavra de agradecimento pela sua libertação, saindo calmamente em seguida.
Poucos minutos depois, a polícia chega finalmente ao auditório, apenas para encontrar os 5WAT inconscientes. Os SHADE haviam desaparecido novamente sem deixar rasto.

Um novo e aparentemente invencível inimigo apareceu. Qual será o seu objectivo? Haverá forma de o deter?

Estas perguntas serão respondidas na segunda parte…

 
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