● "Le Papier Raising Hell: 5WAT" - 3.ª Parte

14 maio, 2010

Está concluída mais uma aventura fantástica em "Le Papier Raising Hell: 5WAT"!
Creedence Blackmore, o poderoso agente inimigo foi capturado e é necessário interrogá-lo para que os nossos heróis possam descotinar a localização da Sede dos SHADE e destruí-la. Será este o fim?!

Se não leram as primeiras partes da história, podem fazê-lo AQUI e AQUI respectivamente.

Já sabem que podem ler a primeira trilogia de "Le Papier" em:
"Le Papier", "Le Papier Returns" e "Le Papier Strikes Back".

Após a captura de Creedence, Le Papier reuniu-se com os restantes elementos do grupo na sua agência, a Grand Chaos, para decidir o que fazer a seguir.
Ao chegar ao escritório, Velvet estava à sua espera, visivelmente irritada por Papier ter partido para Lisboa em missão, sem a ter informado devidamente, tendo deixado apenas um bilhete escrito. Papier já se preparava para ser agredido quando Velvet se acalmou subitamente ao notar a presença do recluso Blackmore.

Agora que os cinco estavam por fim reunidos, Creedence não conseguia disfarçar uma certa surpresa por não ter eliminado nenhum deles, mas não se mostrou particularmente incomodado.
AK-07 decide comunicar ao General Osbourne o resultado da missão. James fica muito satisfeito por finalmente terem deitado a mão a um dos mais procurados agentes inimigos e poderem usá-lo para obter informações valiosas sobre os SHADE. O General já incumbira os seus agentes de maior confiança com a missão de viajarem até Coimbra para transportarem Osbourne para uma localização segura, a qual deverá permanecer secreta. Era o fim da missão para os jovens.

Blackmore tinha no entanto outros planos. Dizia ter conhecimento de uma célula da Aliança na cidade, aliás era esse o propósito da conferência que conduziu na Universidade: procurar novos talentos e introduzi-los na Sociedade, sendo que o Líder não faltava a essas reuniões de alto nível. Creedence poderia dar todas as informações referentes à célula, mas para isso queria imunidade e protecção. Papier advertiu-o que divulgar estas informações da forma como o fez não foi uma atitude inteligente, uma vez que Park, um exímio conhecedor de artes marciais orientais, conhecia formas muito eficientes de fazer as pessoas deitarem tudo cá para fora, por vezes literalmente.
O agente não se mostrou impressionado, mas observou Park algo ansioso e talvez ligeiramente alucinado, como se estivesse apenas à espera de um sinal de aprovação para “tratar” de Blackmore, e sentiu a pulsação subir. Ao notar a aparente indiferença dos restantes a uma aparente sessão de tortura ali mesmo e naquele momento, acabou por ceder mal viu Park dar um passo em frente, e acabou por dizer tudo o que sabia.

Após Creedence partilhar a informação que sabia, Papier e os restantes fecharam-no num armário e deliberaram as suas opções.
Esta era uma oportunidade única para destruir a Aliança, capturando o seu Líder. Seria provavelmente a única forma de saberem quem fazia parte das suas fileiras, muito embora houvesse uma grande possibilidade de caminharem para mais uma armadilha de Creedence, que já se havia revelado um engenhoso manipulador. A actuação de Papier e Park acerca da tortura foi brilhante, mas isso não queria dizer que o agente dissesse toda a verdade. Tendo em conta que elaborar três atentados apenas para os atrair e tentar destruir não pareceu dar-lhe problemas de consciência, o que poderia fazê-lo?
Por fim decidem investigar a localização que Creedence divulgou, mas enquanto Blackmore não fosse enviado para Lyon iriam apenas monitorizá-la.

Com o aval do General e Creedence num avião a caminho da Interpol, os cinco podiam agora concluir um trabalho que tomou vários meses de intensas investigações. Nessa noite levavam a cabo nova missão e tudo culminou num armazém... vazio.
Durante o reconhecimento ao local, a dúvida surgiu, mas agora parecia confirmar-me: a localização que Creedence havia concedido era um beco sem saída! Levava os jovens até um complexo de armazéns abandonados e aquele que ele havia indicado como a entrada deste ponto de interesse estava abandonado. A única coisa que havia naquele imenso espaço era uma máquina de café encostada à parede.
AK-07 não queria acreditar ter sido gozado daquela forma por Creedence e garantiu que iria tratar dele pessoalmente. Enquanto os quatro rapazes discutiam sobre como foram enganados por Creedence, Magnum decidiu aproveitar que a máquina estava ali e serviu-se de um café curto.
Eventualmente os ânimos acalmaram e Papier decidiu também ele fazer uso da máquina, pedindo para si um “carioca de limão”. Mal o fez, a máquina e todo um pequeno perímetro à sua volta entraram em rápida rotação e Papier foi desta forma transportado para o lado oposto da parede.
Estupefactos com o que acabaram de ver, não foi difícil aos restantes concluírem que a passagem secreta que dava acesso à Célula era activada quando alguém pedia um carioca de limão... Afinal quais são as hipóteses de alguém realmente pensar num pedido desses?

Do outro lado da parede, reunidos novamente com Papier, o grupo entrou num pequeno elevador. Sem botão algum onde carregar, foram automaticamente conduzidos a um nível subterrâneo do armazém, onde esperariam um comité de boas vindas.
Vários guardas que estavam a proteger o elevador prepararam-se para disparar em quem viajasse nele, fosse inimigo ou não. No entanto quando o elevador abriu as portas, este vinha vazio. Os inimigos acharam estranho e três deles aproximaram-se para verificar, não encontrando ninguém. Concluindo que devia ser um qualquer erro do sistema e lançando pragas ao técnico que fez a última verificação, voltaram costas quando o pequeno tejadilho do elevador se abriu e, um a um, os cinco posicionaram-se para a destruição. Quando os agentes inimigos deram por si era já tarde, pois já a dança de balas os havia eliminado.

O caminho a seguir estava traçado, havia um único corredor mas poucos soldados, como se esta localização estivesse reservada apenas aos agentes de Rank mais elevado. Só de vez em quando apareciam seguranças, mas eram rapidamente despachado por alguém do grupo.
Chegados ao fim do corredor, onde, mais uma vez, apenas encontraram uma porta. Abrem-na silenciosa e cuidadosamente. Lá dentro havia quatro agentes inimigos bastante corpulentos, a guardar um homem mais velho que se encontrava na sua secretária em frente a um computador, onde parecia comunicar com alguém.
Haviam encontrado o Líder dos SHADE. O velho empresário estava possesso por tanta segurança profissional não conseguir parar um pequeno grupo de jovens de entrar na Célula. Papier ordenou-lhe que se afastasse do computador, mas o velhote ainda conseguiu premir uma pequena combinação de teclas que provocou o apagamento do disco rígido do portátil e desta forma neutralizar qualquer fonte adicional de informação que pudesse ser útil à Interpol. AK e Park não gostaram da atitude porém, mais importante que o computador era o Líder, e este já não lhes escaparia.

Os cinco reuniram-se durante uns segundos e tiraram à sorte. Sem compreender este comportamento, os inimigos foram surpreendidos quando o grupo se espalhou pela sala a uma velocidade estonteante.
Os seguranças eram extremamente fortes, mas a velocidade dos jovens era muito superior. Arremessado por Papier e AK-07, Park abateu o primeiro inimigo com uma sucessão de golpes precisos e quase indecifráveis em pleno vôo. Magnum disparou punhais tão velozes como balas, que atingiram vários pontos vitais no segundo, que tombou sem esboçar reacção. AK nem precisou disparar o seu revólver, pois um toque no ponto exacto do pescoço inimigo fez todo o serviço por ele. Val Hachi não iria perder numa demonstração de força e golpeou o seu alvo sem piedade, culminando num violento impacto digno de Wrestling.
Papier, desanimado, pois perdera no "Pedra, papel e tesoura", ficou de fora da luta. Deixou então que o terror se apoderasse do Líder, que pareceu aliviado ao ser algemado.

Ao saírem do armazém foram recebidos pelo General James Osbourne em pessoa e pelo seu Esquadrão de Elite que tinha acabado de fazer o reconhecimento do local. O Líder e os agentes capturados seguiram em silêncio, levados pelo Esquadrão, enquanto toda a área foi inspeccionada para terem a total certeza de que nada lhes escapava.
Havia uma razão, no entanto, para Osbourne estar ali - o avião onde Creedence seguia foi abatido de forma desconhecida e a Interpol ainda procurava os destroços, mas a probabilidade de haver sobreviventes era muito reduzida. Suspeitaram que tivesse sido o Líder a dar a ordem, ao saber que Creedence fora capturado. James confirmou que Creedence era o Número Dois da Aliança, pelo que com o seu Líder preso e o seu braço direito morto, os SHADE podiam ter os dias contados.


De regresso a Coimbra, o grupo decide sair para comemorar, pelo que Papier decide levá-los ao seu bar de eleição, o Avalanche 21 de Diego. Combinou com Velvet e também com Trish, pois prometeu contar-lhe todos os pormenores da operação assim que esta estivesse concluída.
Quando chegaram, Velvet já esperava o grupo. Antes de entrarem, lembrou-se da chegada de uma encomenda ao Grand Chaos. Papier achou estranho, pois não esperava nada, e decidiu ir ver do que se tratava. Ao abri-la, esta continha apenas um DVD sem capa. Um mau pressentimento invadiu-o ao colocá-lo no leitor e, sem grande surpresa, tratava-se de uma mensagem de Creedence Blackmore.
No vídeo, Creedence agradecia a Papier e ao grupo a competência do seu trabalho e congratulou-os pela captura do Líder. Papier percebeu então que Creedence esteve sempre no controlo dos acontecimentos desde o início; permitindo que AK e Park o descobrissem, na forma como os atraiu para os atentados e se deixou capturar, embora esperasse reduzir o tamanho do grupo no processo, para depois conduzir os restantes ao Líder, para que este fosse capturado.
Agora podia finalmente assumir o comando dos SHADE. Despediu-se pedindo a Papier para se afastar desta luta que considerava fútil, caso contrário não hesitaria em exterminá-lo.

Quando se pensava que tudo estava mais calmo, eis que surge uma tempestade no horizonte. Os SHADE não só não foram aniquilados, como se tornaram ainda mais perigosos, agora que Creedence Blackmore estava no comando.
Papier não estava nada satisfeito ao saber que foi apenas uma marioneta nas mãos de um megalomaníaco maquiavélico, mas sorri, pensando que teria sido fácil demais. Creedence revelara-se um verdadeiro antagonista, como nunca havia encontrado. Um mestre de marionetas que deve ser destruído a todo o custo.
Com uma celebração à sua espera, Papier regressa aos amigos para fazer um brinde a mais uma aventura pela frente... 

Para os 5 Wild Attack Troopers há sempre trabalho a fazer!...

Comentários
9 Comentários

9 Comentários :

  1. Room401 disse... :

    Finalmente acabaste-a. Isso é que uma maratona hã?! Mas ficou fixe. Continua com boas ideias para continuares as histórias!

  1. Denim disse... :

    Muito bom. Vê se fazes uma continuação nisto está cada vez melhor!!

  1. Dih disse... :

    Mais um episódio que chega ao fim. Mas será que algum dia vais acabar isto? x,D

  1. 365 Summer disse... :

    SIm, tens razão :b
    Green day, e lindoo :D

    Estive agora a actualizar-me no teu blog, adorei ;)

  1. Muito bom.
    Parabéns.

  1. Carla Santos disse... :

    Claro!Fazer anos é sempre optimo e sim,em tempo de queima acredito que tenha um sabor ainda mais especial!;D
    Tens que aproveitar todos os anos!=p

  1. Silva disse... :

    Acabaste isto em grande, agora é esperar pelos próximos capítulos. Força nisso!

  1. Rute disse... :

    Já á um tempo que não vinha aqui mas deu para ver que não perdeste o jeitinho. Parabéns :p

  1. É bom saber que continuam a apreciar estes disparos de maluquice que de vez em quando emanam da minha pessoa. Posso ainda adiantar que está planeada uma trilogia (que é como quem diz mais dois episódios), e a próxima aventura será lançada talvez durante o Verão.

    Muito obrigado pelos vossoa comentários e pelo vosso apoio ao blogue.

    Fiquem todos muito bem!

    Beijinhos e/ou abraços!

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