● Albums Clássicos - The Number Of The Beast

26 fevereiro, 2010 4 Comentários


The Number Of The Beast é o terceiro album de originais da banda britânica Iron Maiden. Lançado em 1982, marcou a entrada do mítico Bruce Dickinson, segundo vocalista da banda depois da saída de Paul Di’Anno e foi também o último de Clive Burr, baterista que viria a ser substituído pelo carismático Nicko McBrain.


Depois do êxito de Killers, o abuso de álcool e drogas por parte de Paul Di’Anno tornou-se insustentável (mesmo para os padrões do Metal!) e este acabou por ser despedido por Steve Harris, que o substituiu pelo magnífico Bruce Dickinson, que se revelou uma das maiores jogadas da música!
A forma de cantar de Bruce, capaz de atingir notas extremamente altas e dar gritos poderosos, era o total oposto de Di’Anno e este estilo operático conquistou os fãs que imediatamente se renderam ao Mr. “Air Raid Siren”.
O álbum marcou também as estreias de Adrian Smith e Clive Burr na composição de músicas para a banda. Em destaque está também Steve Harris, o baixista e líder, que criou as icónicas Run To The Hills, The Number Of The Beast e aquela que para muitos é a melhor música de metal de sempre: Hallowed Be Thy Name.

The Number Of The Beast ficou também marcado pela controvérsia que gerou devido ao seu nome. The Beast tornou-se numa espécie de alcunha para a banda e também para Eddie, a sua mascote, que na capa do álbum é representado a controlar o Diabo. A banda foi acusada de ser satanista, acusação que repudiaram imediatamente, mas que parece ter contribuído para o sucesso do álbum, uma vez que esta é uma imagem do grupo que perdura até à actualidade.


Considerado um dos melhores e que maior influência teve no mundo do metal, The Number Of The Beast cimentou definitivamente o estatuto da banda como uma das maiores do planeta. É o album mais vendido da banda, com mais de 10 milhões de unidades vendidas em todo o mundo e continua a ser um disco obrigatório a todos os fãs do género.

● Monstros Death Metal!

22 fevereiro, 2010 3 Comentários

Há coisas do catano e para as quais nem vale a pena abrir a boca. Bem esta é uma delas! Não é nenhuma criatura fantástica saída directamente da Terra Média ou de um qualquer universo distorcido, mas sim um animal (neste caso vários...) que (aparentemente...) enloqueceu (-eram...) completamente (devido ao impressionante poder do Metal, obviamente...)!

Pelo menos essa é a minha teoria...

I present you: os terríveis Monstros Death Metal!!! \m/



● O Lobisomem

19 fevereiro, 2010 3 Comentários


Já estreou The Wolfman, o remake do clássico de 1941 que conta a lenda original do Lobisomem.


Depois de ter conhecido vários adiamentos, parece que foi desta que finalmente chegou aos cinemas esta nova versão de um clássico da história do cinema. The Wolfman, realizado por Joe Johnston (participou em filmes como Star Wars e Indiana Jones...) tem Benicio Del Toro no papel principal, acompanhado de nomes como Anthony Hopkins, Emily Blunt e Hugo Weaving.

Eu já tenho vindo a acompanhar os trailers há algum tempo e o filme parece-me muito bom, por isso estou altamente curioso para ver o que vai sair dali. Podem ver o trailer abaixo:

● Carnaval (ou será Entrudo?!)

15 fevereiro, 2010 1 Comentários


Esta não é propriamente uma novidade mas amanhã é dia de Carnaval (ou para os mais eruditos é o Entrudo)! Digam o que disserem eu gosto bastante destes dias, até porque umas mini-férias vêm sempre a calhar hehe!


Esta é uma festa cristã, que começou a ser festejado na Idade Média e era tradicionalmente marcado pelo "adeus à carne", de onde deriva o nome da quadra. Durante este período há sempre uma grande concentração de festejos populares. Cada cidade festeja de acordo com seus costumes, pelo menos na maior parte dos locais, uma vez que cada vez mais os festejos são importados, principalmente do Brasil.

O Carnaval (ou Mardi Gras, como é conhecido nos Estados Unidos) moderno, notório pelos desfiles e cortejos elaborados, tem Paris como principal modelo exportador para todo o mundo. Cidades como New Orleans, Toronto e Rio de Janeiro inspiraram-se bastante no Carnaval parisiense do sec. XIX e foi a partir daí que desenvolveram as suas festas e celebrações.

Como é sabido o Carnaval do Brasil é o mais conhecido e popular do mundo, mas também em Portugaltem grande tradição (apesar de actualmente se basear cada vez mais no brasileiro, mesmo tendo em conta que por cá é Inverno enquanto no Brasil é Verão...) com os Carnavais da Madeira e Torres Vedras em destaque.



Já sabem que Carnaval ninguém leva a mal, por isso toca a pegar numa máscara e aproveitar estes dias de loucura e é sempre bom relembrar que a vida são dois dias, mas o Carnaval são três! Divirtam-se!

● O Dia dos Namorados!

14 fevereiro, 2010 2 Comentários


Consta que o tão temido, ou tão esperado, Dia dos Namorados é uma data criada pelo capitalismo, de forma a lucrar qualquer coisinha com os apaixonados por esse mundo fora!
Há quem diga ainda que este é o dia mais romântico do ano, que devia não ser apenas um dia especial, mas um feriado, um dia santo, um Natal ou uma Páscoa!

Para mim é apenas mais uma data consumista que, tal como outras do tipo não tem grande atênção da minha parte mas compreendo quem o celebre, por isso para todos aqueles que comemoram o dia (e também para aqueles que, como eu, não ligam a nada disto), não sei o que é que estão ainda a fazer aqui! Vão ter com a vossa cara-metade e divrtam-se da melhor maneira que souberem (ou conseguirem...)!


Feliz Dia dos Namorados a todos!

● Grandes Mascotes da Música

12 fevereiro, 2010 6 Comentários

Já há algum tempo que não fazia nada deste tipo, por isso hoje deu-me para isto (podia dar-me para coisa pior xD)... vai daí o resultado deste devaneio é esta pequena listinha das minhas mascotes preferidas do mundo da música (que é como quem diz... do mundo do rock...)!

Algumas não são muito conhecidas, mas outras são tão icónicas que chegam a ser mais conhecidas que a própria banda! O que é certo é que algumas destas mascotes são verdadeiras obras de arte e merecem ser apreciadas! Por todas estas razões e mais, cá vai!!!


Avenged Sevenfold - Deathbat
Disturbed - The Guy
Hammerfall - Hector
Iron Maiden - Eddie The Head
Manowar - Manowarrior
Megadeth - Vic Rattlehead
Metallica - Scary Guy
Motörhead - Snaggletooth
AC/DC - Angus Young xD



OK! Agora podem dizer de vossa justiça! Qual a melhor mascote?! Conhecem outras que são porreiras e não estão na lista?! Esta lista é uma idiotice e uma perda de tempo?!

A caixa de comentários está oficialmente aberta! Have fun!

● The HM Chronicles VII: Rockalhada Épica

08 fevereiro, 2010 5 Comentários
Hoje regresso com as HM Chronicles, e decidi falar de um dos fenómenos mais incríveis a que é possível assistir no mundo do Rock e que se pode considerar um dos maiores momentos da vossa vida, no caso de gostarem, ou uma seca monumental que vos provoca um certo mal-estar na zona dos intestinos no caso de não gostarem: A Rockalhada Épica!

A Rockalhada Épica é um fenómeno durante o qual uma determinada banda (ou no caso das bandas de rock psicadélico dos anos 60 e do rock progressivo dos anos 70, TODAS!!!) lança músicas absurdamente longas, podendo tocar 5607829 notas por minuto ou não e mudam de ritmo um milhão de vezes ao longo do petardo.
Bandas como Dream Theater, King Crimson, Pink Floyd, Tool, Yes, entre tantas outras, tocam deliberadamente músicas enormemente complexas, quase impossíveis de reproduzir uma segunda vez, onde a única coisa que importa é a técnica superior, sendo que o resto é secundário, incluindo por vezes as letras... claro que há excepções onde de facto existe letra aqui e ali... mas o instrumental é claramente o ponto forte...
Se este processo for bem feito, principalmente em concertos, é algo memorável e que cativa o público, levando-o a uma espécie de nirvana musical, mas há também o outro lado em que o exagero é levado ao extremo... ou então apenas corre mal! Quando isto ocorre o público pode exibir sintomas de cansaço crónico, dores de cabeça de uma gravidade extrema, náuseas, e coisas assim... Há quem diga que o único propósito destas músicas era deixar um ou dois músicos no palco a fazer solos como se não houvesse amanhã durante 20 minutos, para que os restantes pudessem ir à casa de banho ou deixar as groupies fazer o servicinho delas...

Como aparentemente este epicismo mais extremo se tornou difícil de engolir, eventualmente nasceu o Punk, que é o completo oposto deste fenómeno, onde as músicas são curtas, com apenas dois ou três acordes, que qualquer pessoa consegue tocar, ritmos simples e letras com que as pessoas se identificam facilmente.

Uma outra forma de Rockalhada Épica, e esta talvez aquela que é mais notada é o Riff Épico!
Este Riff é aquele pequeno (por vezes nem tanto) conjunto de acordes no qual se baseia toda a construção da música, e que é imediatamente reconhecido pela generalidade das pessoas, mesmo aquelas que não conhecem o género de música onde este está inserido. As pessoas podem não conhecer o nome da banda, nem mesmo o nome da música, mas conseguem trautear o riff e quando lhes é mostrada a resposta, é certo que a reacção delas será do tipo: "É essa toda!"

Alguns exemplos desses riffs podem ser os seguintes:
Metallica - Enter Sandman;
Iron Maiden - The Number Of The Beast;
Quase todas a músicas de AC/DC se encaixam aqui;
Nirvana - Smells Like Teen Spirit ou Come As You Are;
Guns N' Roses - Sweet Child of Mine;
Led Zeppelin - Stairway To Heaven;
Deep Purple - Smoke On The Water;
Rolling Stones - Satisfaction;
Os Beatles têm várias músicas deste tipo;
Pink Floyd - Another Brick In The Wall;
Europe - The Final Countdown;
Survivor - The Eye Of The Tiger;
entre tantas outras...

Podem sempre pesquisar estas músicas para ver se tenho ou não razão! Mesmo que alguns destes nomes não vos digam nada assim de repente, depois de as ouvirem vão agradecer-me (eu também aceito donativos).

Podem ler as restantes crónicas desta rubrica AQUI.

● Aventuras Fantásticas

05 fevereiro, 2010 3 Comentários


Aventuras Fantásticas é uma série de livros-jogos criada por Ian Livingstone e Steve Jackson, lançadas em Portugal pela Editorial Verbo.


Em 1982, após terem lançado na Europa o famoso "Dungeons & Dragons", Steve Jackson e Ian Livingstone tiveram a idéia de criar uma livro-jogo, misturando o conceito de RPG com os livros interactivos que já existiam nessa altura. Dessa ideia nasciam as Aventuras Fantásticas (Fighting Fantasy). O primeiro livro lançado foi O Feiticeiro Da Montanha De Fogo que em poucas semanas vendeu as 20 mil cópias da primeira edição.

Durante os 13 anos seguintes, foram publicados novos volumes até atingir o n.º 59, após o qual a série foi cancelada. As Aventuras Fantásticas venderam mais de 15 milhões de cópias e foram lançadas em mais de 20 países em todo o mundo.

O primeiro livro da série que li foi o n.º 30, Torre De Devastação. Escusado será dizer que eu adorava ler e achei aquele livro tão espectacular que foi a minha porta de entrada para o mundo dos RPG's, que eu nunca mais abandonei.


Os livros da série são diferentes do habitual uma vez que o leitor representa a personagem central da história e é o leitor que decide o que o personagem vai fazer a seguir (leva o conceito RPG - Role Playing Game - Jogo de Interpretação de Personagens - bastante à letra...). O jogador utiliza um quadro incluído no livro para fazer todas as necessárias anotações ao longo do seu percurso. O livro é dividido em pequenos capítulos, no final dos quais o leitor se depara com uma escolha, que o encaminha para uma página diferente e a história desenrola-se tendo em conta as escolha feitas pelo leitor. As decisões que são tomadas podem ter grande influência no rumo da história à medida que esta se desenrola. É também comum encontrar diversos obstáculos no caminho como puzzles ou enigmas, além dos sempre obrigatórios combates com inimigos, decididos nestes livros através do lançamento de dados.

Na maior parte dos títulos (46 em 59), a acção passa-se no mundo de Titan. Como muitos cenários utilizados em RPG's, Titan é altamente influenciado pela Europa Medieval, com a adicional presença da magia, monstros demoníacos e diversas raças (mais ou menos hominídeas) inteligentes (nem sempre muito...). Titan está dividido em três continentes: Allansia (local onde ocorre a acção presente em Torre De Devastação), Khul e o Mundo Antigo. Tendo sido desenvolvido aos poucos à medida que os livros eram escritos, a história é fragmentada e por vezes contraditória, mas isso não é algo com que os leitores se preocupem muito.


As Aventuras Fantásticas continuam a ter seguidores fiéis como é possível constatar nos milhares de sites e blogs espalhados por aí que continuam a prestar culto aos livros e a disponibilizar PDF's para download. Para quem gosta de RPG's, as Aventuras Fantásticas são uma série obrigatória. Para quem não gosta, são apenas mais uma razão para continuar a odiar o género!

● Dragon Ball Z: Abridged - Ep. 11: "Looks Like The Z-Fighters Are Blasting Off Again!"

01 fevereiro, 2010 4 Comentários


Começou finalmente a segunda temporada de Dragon Ball Z Abridged e logo com um episódio espectacular!

Depois de derrotarem os Saiyans, os nossos heróis têm de partir para Namek para ressuscitar os seus amigos mortos na batalha. O problema é que para isso vão ter que pedir ajuda a... Mr. Popo!!! Conseguirão ultrapassar este terrível obstáculo?!




● P.S.: Este é também o post n.º 100 do blog! Fuck Yeah!!! xD Eu sei. É um número ridículo para quem está a entrar no 10.º mês desde que começou esta palermice, o que dá uma média de uns míseros 10 posts por mês (contas dificílimas estas hehe!)... mas é sempre uma marca bonita e que merece uma pequena nota! :P (Daqui a 10 anos quando chegar ao post 1000 talvez dedique um post inteiro ao assunto e talvez por essa altura o blog tenha um conteúdo mais interessante, mas enquanto isso não acontece vão ter que se contentar com pérolas deste tipo!)

Muito obrigado e fiquem todos muito bem! Por todos estou a referir-me obviamente não apenas aos 2 leitores assíduos do blog (sendo que um deles sou eu) mas também a todos aqueles que passam por aqui por engano e não mais cá aparecem! Esses é que têm juízo! ;)
 
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