The Number Of The Beast é o terceiro album de originais da banda britânica Iron Maiden. Lançado em 1982, marcou a entrada do mítico Bruce Dickinson, segundo vocalista da banda depois da saída de Paul Di’Anno e foi também o último de Clive Burr, baterista que viria a ser substituído pelo carismático Nicko McBrain.
Depois do êxito de Killers, o abuso de álcool e drogas por parte de Paul Di’Anno tornou-se insustentável (mesmo para os padrões do Metal!) e este acabou por ser despedido por Steve Harris, que o substituiu pelo magnífico Bruce Dickinson, que se revelou uma das maiores jogadas da música!
A forma de cantar de Bruce, capaz de atingir notas extremamente altas e dar gritos poderosos, era o total oposto de Di’Anno e este estilo operático conquistou os fãs que imediatamente se renderam ao Mr. “Air Raid Siren”.
O álbum marcou também as estreias de Adrian Smith e Clive Burr na composição de músicas para a banda. Em destaque está também Steve Harris, o baixista e líder, que criou as icónicas Run To The Hills, The Number Of The Beast e aquela que para muitos é a melhor música de metal de sempre: Hallowed Be Thy Name.
The Number Of The Beast ficou também marcado pela controvérsia que gerou devido ao seu nome. The Beast tornou-se numa espécie de alcunha para a banda e também para Eddie, a sua mascote, que na capa do álbum é representado a controlar o Diabo. A banda foi acusada de ser satanista, acusação que repudiaram imediatamente, mas que parece ter contribuído para o sucesso do álbum, uma vez que esta é uma imagem do grupo que perdura até à actualidade.
Considerado um dos melhores e que maior influência teve no mundo do metal, The Number Of The Beast cimentou definitivamente o estatuto da banda como uma das maiores do planeta. É o album mais vendido da banda, com mais de 10 milhões de unidades vendidas em todo o mundo e continua a ser um disco obrigatório a todos os fãs do género.
Lembro-me como se fosse ontem, quando os fui ver a Lisboa.
Simplesmente fantástico ^^