Agora que a equipa está completa, eles vão fazer tudo o que for necessário para impedir que os SHADE levem os seus terríveis planos avante!
Serão capazes de travá-los?!
Se não leram a primeira parte da história, podem fazê-lo AQUI.
Já sabem que podem ler a primeira trilogia de "Le Papier" em:
"Le Papier", "Le Papier Returns" e "Le Papier Strikes Back".
A tarde avançava enquanto os jovens se dirigiam aos seus respectivos destinos.
Saíram de Coimbra rapidamente após comunicar os detalhes da missão ao General James Osbourne. James prometeu enviar reforços imediatos e deu carta verde aos jovens para usarem todos os meios necessários que impedissem o sucesso dos ataques aos festivais, onde estavam milhares de pessoas.
Le Papier ficara encarregado do concerto de Lisboa, mas não estava sozinho.
A meio da viagem surgiu Trish, que se tinha esgueirado para o banco traseiro do Mustang, depois de ter espiado o grupo enquanto organizava a operação, e quando se revelou por pouco não foi alvejada pelo surpreendido Papier. O jovem estava pronto para dar meia-volta e deixá-la em Coimbra mas Trish foi persuasiva, e convenceu-o que essa perda de tempo poderia ser decisiva para todas as pessoas presentes no evento.
Trish estava convencida que a cobertura desta notícia podia ser uma óptima forma de impressionar o seu chefe no jornal onde acabara de ser contratada, o “Update”. A presença da jornalista era sem dúvida um incómodo, mas a escolha estava feita e restava-lhe aguentar.
A hora do festival abrir ao público aproximava-se e, em constante comunicação, o grupo tinha que ser rápidos na forma de procurar potenciais ameaças à enorme massa de pessoas que os rodeava.
Os SHADE sempre foram demasiado cuidadosos nas suas abordagens, de forma a não serem associados aos incidentes e nada indicava que desta vez fosse diferente, por isso os jovens decidiram procurar em pontos em que apenas a organização dos espetáculos podia estar presente. Era um risco agir como se os três atentados realizassem da mesma forma, mas era a melhor forma de começar.
Val Hachi e Magnum foram os primeiros a chegar ao destino. Deixaram a Honda CBR 1100XX Super Blackbird ainda longe do local, para não comprometerem a sua segurança, e depois de observarem um adepto dos Super Dragões ser eletrocutado pelo sistema de protecção da mota, quando este tentava sentar-se nela para tirar uma foto para o Facebook, lá entraram à socapa no festival para rapidamente investigarem as várias ameaças possíveis.
Passado pouco tempo, também Papier chegou por fim ao seu destino e obrigou Trish a esperar no Mustang, prometendo dar-lhe em troca uma descrição detalhada dos acontecimentos assim que o trabalho fosse concluído, ao qual ela acedeu. Papier dirigiu-se ao concerto e, depois de se desembaraçar de alguns seguranças que guardavam a entrada, entrou na zona V.I.P. do complexo.
Esta era uma noite dedicada ao hip-hop, pelo que, de quando em vez, Papier viu-se obrigado a provocar o adormecimento de um ou outro “hip-hopper” mais irritante, era simplesmente mais forte que ele. Eventualmente a investigação rendeu frutos, pois reconheceu alguns elementos menos apropriados, presentes numa zona dedicada ao camarim dos artistas.
Papier esboçou um sorriso, pois só mesmo um "hip-hopper" se venderia por meia dúzia de “pedras castanhas” para permitir que tipos tão obscuros como os agentes inimigos dos SHADE pudessem alegremente provocar destruição.
Imediatamente comunicou ao grupo para se dirigirem primeiramente ao backstage dos palcos e partirem a partir daí.
AK-07 e Park estavam já a chegar à Albufeira, e à praia onde o festival já acontecia, pelo que estacionaram o Aston Martin Rapide e apressadamente se dirigiram para lá, mas viram-se várias vezes interrompidos, pois o sempre galã AK-07 era constantemente abordado por jovens, ou “camones” em bikini, que assistiam ao concerto da banda emo-cionada que se encontrava no palco. Park ainda pensou se James se importaria que ele desse um tirinho no vocalista que choramingava agarrado ao microfone, mas como o que mais queria era afastar-se dali rapidamente, abandonou a ideia.
Val Hachi e Magnum já se encontravam no backstage quando Papier ligou e também eles já tinham tido a sua quota-parte de divertimento, mas no caso foi a ouvir uma banda de Heavy Metal Clássico absolutamente fantástica, os “Evil Scream”, que proporcionavam um espetáculo verdadeiramente impressionante.
Encontraram vários agentes inimigos que passeavam pela Área V.I.P. e que Val Hachi se preparava para eliminar, mas quando este se posicionou para disparar, sentiu o vento cortante dos punhais que Magnum havia disparado com enorme precisão, e que havia liquidado os inimigos. Val Hachi não ficara satisfeito, mas como um outro grupo de inimigos ouviu o barulho e veio verificar o que se passava, contentou-se em eliminar esses. Agora que já se sentia mais leve, a missão podia continuar.
Papier já havia conseguido evitar confrontos com vários grupos, quando descobriu uma sala fortemente vigiada. Preparava-se para atacar furtivamente, quando verificou que havia passos a segui-lo.
Recuou e verificou ser Trish que não cumprira a promessa e usava o telemóvel para filmar à distância o percurso de Papier, que ficou furioso com a atitude da jovem que os podia colocar aos dois em perigo. Depois de um silencioso raspanete, conformou-se com a situação em que se encontrava e decidiu-se a não perder mais tempo, sob pena de falhar a infiltração. Como um predador, saltou sobre os seguranças e derrubou-os um a um.
Quando terminou, Papier voltou-se e deu com Trish a filmar tudo com enorme excitação. O desespero começava a tomar conta dele.
AK e Park tiveram um percurso relativamente calmo, com vários inimigos a tentar intrometer-se no seu caminho, mas a dupla eliminou-os facilmente. Chegavam por fim a uma porta que dava acesso ao topo da construção que compunha o palco, onde encontraram dois agentes inimigos a observar, e quando detectaram os intrusos prepararam-se instantaneamente para atirar. Os quatro apontaram as armas ao respectivo grupo oposto, encontrando-se num impasse.
Os agentes inimigos identificaram-se como Griffin Grohl e Drake Cobain e reconheceram AK-07 e Park como agentes da Interpol, clamando que as suas investigações começavam a tornar-se num incómodo e esta coincidência era perfeita para acabar com eles.
AK e Park não se mostraram surpreendidos pelo conhecimento dos inimigos, só mostrava como todo o sistema estava corrompido pelos SHADE.
Val Hachi e Magnum seguiram o caminho através de uma cave que dava acesso a uma zona sem iluminação. Val Hachi ouviu passos na sua direcção mas, quando apontou a lanterna, só viu Magnum ser projectada contra a parede e cair ruidosamente no chão. Val Hachi estava furioso e procurou o inimigo pela sala obscurecida. O oponente congratulou-os pela forma como passaram pelos restantes soldados e emergiu da escuridão. Phoenix Harris garantiu-lhes que o percurso deles chegara ao fim, pois os SHADE não mostravam misericórdia.
Val Hachi decidiu por fim desligar a lanterna e atacar o oponente utilizando o seu método, conseguindo desferir um potente soco que fez o adversário tombar com um estrondo. Magnum reergueu-se por fim e conseguiu então descortinar a localização de Harris, disparando em seguida um dos seus punhais que lhe acertou no ombro, provocando uma exaltação de dor e novo soco de Val Hachi. O agente bateu em retirada aos encontrões pela cave obscura, mas não sem antes activar um dispositivo.
Val Hachi temeu o pior, e tentou desarmar o que pensou ser uma bomba, mas sem sucesso. Não viram outra opção a não ser saírem dali o mais depressa possível, mas a cave fora trancada por Harris. O jovem perdeu a paciência e investiu com toda a força sobre a porta, uma e outra vez, até que esta não resistiu e escancarou-se. Os dois correram na direcção do palco para avisar as pessoas para se afastarem o mais rapidamente possível dali, antes que o curto tempo de que dispunham terminasse.
Desesperados, quando chegaram ao palco e o tempo terminava, apenas viram o fogo-de-artifício, que estava previsto para o fim do concerto, ser disparado.
Sem perceberem o que se passou voltaram à cave que encontram tal como deixaram, sem quaisquer pistas ou rasto do inimigo. Resta-lhes agora esperar pelos restantes grupos para tentar encontrar uma explicação para este bizarro incidente.
AK e Park continuavam num impasse com os SHADE, até que Grohl decidiu baixar a arma. Este acto distraiu a dupla por um mero instante, que Cobain aproveitou para disparar contra uma caixa que se encontrava por perto e que provocou uma pequena explosão de fogo-de-artifício que fez tremer o telhado. Quando AK e Park se voltaram os SHADE já tinham desaparecido mas, sem tempo para respirar, o chão debaixo dos pés dos agentes cedeu com os fogos e os dois caíram desamparados no palco.
O público vibrou com o acontecimento, pensando assistir à queda de roadies distraídos e apanhados desprevenidos pelos fogos-de-artifício. AK e Park cumprimentaram o público e ainda meio desorientados deixaram o palco.
Papier e Trish ainda investigavam o backstage até que chegaram a um camarim cuja porta estava entreaberta, permitindo-lhes ouvir duas pessoas a falar lá dentro. Papier reconheceu imediatamente uma delas como sendo Creedence Blackmore. Sentindo que poderia capturá-lo, pediu a Trish com toda a seriedade que não entrasse no camarim por razão nenhuma, esgueirando-se furtivamente para o seu interior.
Ao entrar, não ouvindo mais nenhum som, notou que apenas Blackmore estava presente. Adivinhando os acontecimentos, recuou imediatamente, mas Trish já tinha sido feita refém pelo segundo homem que lhe apontava uma arma à cabeça. Creedence surgiu, mostrando-se alegre com aquela pequena reunião, pedindo desculpa por partir de forma tão apressada.
Preparou-se para partir, mas acabou surpreendido. Papier fez um subtil gesto a Trish, que imediatamente o percebe, e se despacha a morder o braço do agente que a segurava. Papier disparou então, primeiro sobre pé do indivíduo e, depois de Trish se afastar, eliminou-o com um segundo disparo, mas sem nunca perder Creedence de vista, que ainda se mostrava incrédulo com a cena a que acabara de assistir.
Papier confronta Creedence com a informação relativa aos atentados, mas o prisioneiro, sorrindo calmamente, afirma que foi apenas uma forma de atrair Papier e os amigos.
Blackmore detectou as escutas, mas decidiu entrar no jogo e, sabendo que a Interpol não enviaria outros reforços por não confiar na própria equipa, planeou uma forma de os separar e eliminar durante aquilo que pareceria um trágico acidente sofrido por jovens que assistiam a um concerto.
Papier algema-o e transporta-o para o seu escritório em Coimbra, de onde seria transferido ao General Osbourne assim que possível, a fim de ser interrogado.
Esta missão foi concluída com enorme sucesso, agora que têm na sua posse uma peça tão importante como Creedence Blackmore sob custódia.
Esta é uma oportunidade única para obter informações de um importante membro dos SHADE, de forma a atacar a Aliança em força...
A aventura continua... na terceira parte...
Finalmente escreveste a continuação, já não era sem tempo.
Gostei do gajo dos super dragões ter sido eletrocutado pela mota, isso devia acontecer este fim de semana outra vez ahahah!