● Há coisas parvas não há?!

10 outubro, 2009


É verdade que não é meu hábito rejeitar comentários (até porque não tenho tantos leitores como isso e dos poucos que tenho, apenas uma meia dúzia se dá ao trabalho de deixar umas opiniões... apesar de normalmente serem bastante sábios nas palavras!), mas como também não aprecio insultos, sejam eles de que naturaza forem, há já algum tempo que tenho recusado comentários de um certo "anónimo", que aparentemente já se deu conta disto. Desculpa lá, meu.


Tomei esta atitude em primeiro lugar porque não simpatizo com pessoas que passam por aqui apenas para se armarem em parvas e em segundo lugar para não transformar as caixas de comentários em batalhas campais.
Além disso, há que ser minimamente selectivo e como eu disse logo no primeiro post, eu criei o blog apenas para me divertir e fazer palermices, logo não estou para me chatear com um indivíduo que só está interessado em ser viperino.

Eu apenas quero deixar claro que aceito e agradeço as sugestões e críticas que forem feitas, e acho isso bastante saudável, embora dê por mim às vezes a perguntar-me como é possível alguém levar a sério, ou mesmo interessar-se por aquilo que escrevo... mas essa não é a questão essencial... O problema é quando se atinge um nível em que "alguém" entra aqui apenas com o intuito de destruir, e é normal que eu não dê valor a essas mesquinhices.

Neste caso concreto este "anónimo" começou por fazer comentários com pequenas bocas que, não sendo muito graves e, na altura sem lhes ligar a devida importância, acabei por deixar ficar e estes ainda podem ser lidos aqui e ali. Os últimos é que foram bastante mais violentos e partiram para o insulto gratuito, do nada e sem razão aparente pelo que, se não fossem tão absurdos só podiam dar vontade de rir, de tão parvos que eram.


Para ver se coloco um fim a isto (ou talvez dar início a uma nova ronda de apedrejamento) decidi escrever este texto a ver se esclareço as dúvidas que o caro "anónimo" possa ter. Não que seja de extrema importância fazê-lo, mas acho que vale sempre a pena tentar... Queria também aproveitar para sublinhar que ninguém é obrigado a ler estes devaneios. Quem não gosta pode sempre sair e ir à sua vida... Agora isso não dá o direito a ninguém de insultar e provocar os outros só porque sim e é engraçado.

Tenho a certeza de que a mensagem foi entregue ao destinatário e em breve serei injuriado novamente por este "desconhecido" que, vendo bem, até contribui com algumas visitas a este modesto espaço. Por isso aproveito para lhe dedicar este pequeno texto que recebi por email e cujo original pode ser encontrado no blog In-Provável. Agradeço novamente ao "anónimo" que terá enviado o link deste post ao autor do "In-Provável", pois graças a ele fiquei a conhecer o criador deste guia magnífico. Desta forma será possível a esse jovem apurar a sua forma de insultar as pessoas que o rodeiam para evitar desfechos desagradáveis como este. Espero no entanto que esta atitude não leve a que toda a gente a partir de agora lhe siga o exemplo apenas para ter um texto dedicado no blog... Vamos lá a ter juízo! :P


A Arte de "Bem Vituperar"


'Para que seja possível vituperar alguém com alguma dignidade e inteligência, não basta o palavrão batido, a expressão ordinária e repetida, a referência aos parentes próximos ou o achincalhamento próprio dos simplórios e dos parlapatões sem ideias. É necessária alguma arte e estilo; é necessário que se possuam recursos linguísticos e imaginação suficiente, para poder improvisar metáforas inteligentes.

São estas metáforas que muitas vezes constituem autênticos homicídios de personalidade para o vituperado mas que ele, apesar de tudo, pode tolerar sem a verdadeira e irreversível ofensa.

A arte de bem vituperar é sempre uma demonstração de agudeza de espírito por parte de quem em determinada altura sente necessidade de dizer a outrem o quão mau, baixo, ou estúpido é, ou está a ser momentaneamente.

O vitupério demonstra, quando inteligente, uma boa integração social, humor, capacidade de análise e de reacção a factos adversos. O insulto, se inteligente, é libertário, democrático, humanista e terapêutico.

O vitupério, não é desprezível nem deve ser desprezado. Não se deve jamais confundir o “bom vitupério” com ordinarice, demência, saloice ou vulgaridade. O “bom vitupério” é insolente, é malicioso, é diabolicamente perverso e ao mesmo tempo elegante e quase aristocrático.'
Comentários
5 Comentários

5 Comentários :

  1. Denim disse... :

    A inveja é mesmo uma merda feia, não ligues a essas merdas e continua a fazer isto á tua maneira. Esses gajos só querem problemas, fica fora disso e passa-lhes por cima.

  1. Les Xanes disse... :

    Olá, Roberto! Não faças caso a esses comentários desagradables. Já sabes que não ofende quem quer, ofende quem pode. E segue adiante com teu blog, que é muito ameno e variado!. Ainda que às vezes não faça comentários igual leio teus posts, que me entretienen. Um saúdo! :-)

  1. Room401 disse... :

    Podes crer gajos como esse devem ser uns frustrados que não têm nada melhor para fazer por isso não lhes ligues importancia. És melhor que isso meu!

  1. Queria aproveitar desde já para agradecer as respostas de todos e o apoio que vocês me mostraram. Não vou, de forma alguma, dar mais importância a este assunto até porque não quero baixar o nível elevadíssimo do blog a que todos estão habituados. x)

    Dou portanto o caso como encerrado e voltarei à palermice e às maluquices do costume!

    Mais uma vez obrigado pelo vosso apoio. ;)

  1. Rui disse... :

    Agora que li o seu texto acerca de um anónimo insultuoso fiquei convencido ter sido esse o mesmo anónimo que (ignoro com que finalidade) me enviou o link do seu blog. Há males que vêm por bem, pois assim tenho mais um blog para ir seguindo. Quanto à inclusão "adaptada" é para mim motivo de orgulho saber que há quem goste do que se vai postando no In-provavel.

    Um abraço:
    Rui Veleda

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