● Fringe

Os X-Files regressaram à televisão?! Não propriamente, embora seja isso que possa parecer à primeira vista quando estiverem a ver Fringe, uma série incrível que pode colocar em causa tudo aquilo que conhecem e em que acreditam...

Fringe é uma série de ficção científica, criada por J. J. Abrams, o criador de séries como Lost, Alias e o realizador de M.I.3 ou do novo Star Trek. Na série também participam por exemplo dois dos argumentistas da saga cinematográfica dos Transformers.


Fringe mistura vários elementos dos já referidos X-Files e também de Lost, mas vai bastante mais além. É um drama que explora a ténue linha entre a ficção científica e a realidade. Teletransporte, controlo da mente, invisibilidade, projecção astral, mutação, reanimação ou ainda mundos paralelos são alguns dos fenómenos que existem nas fronteiras da ciência e que são explorados de forma categórica e, sendo um produto J. J. Abrams, altamente surpreendente ao longo dos vários episódios.

Os personagens Olivia Dunham (a nossa agente do FBI) e Peter Bishop, formam uma dupla incrível (que nos remete um pouco para Mulder e Scully), mas a verdade é que eu (bem como uma boa parte dos fãs da série) fiquei completamente vidrado na personagem de Walter Bishop, o cientista maluco da série, interpretado por John Noble. Segundo os autores, Walter é uma mistura entre Dr. Frankenstein e Einstein, é também o pai de Peter e os dois estão a ajudar Olivia e o FBI a investigar uma série de fenómenos que começaram a acontecer ao redor do mundo e que ficou conhecida como o "Padrão". Embora a origem destes fenómenos seja desconhecida, todos os eventos parecem estar ligados à Massive Dynamic, uma enorme companhia que parece ser a detentora de toda uma série de novas e avançadas tecnologias e que foi fundada pelo antigo colega de Walter, William Bell.


Sem querer entrar em mais spoilers, pois o enredo é fantástico e perde a piada se eu contar tudo, mas se gostam de dramas intensos e com elementos do paranormal lá pelo meio, aconselho vivamente a visualizarem todos os episódios da primeira temporada (e do seu final surpreendente) e a acompanharem a segunda que já começou nos Estados Unidos e que deve estrear daqui a pouco tempo por cá.

Como diz o slogan: “Imagine the impossibilities…”