Stieg Larsson, antes de ser conhecido do grande público, foi um dos maiores ativistas políticos suecos. Como jornalista, combateu a extrema direita nazi e defendeu os direitos das mulheres e de minorias. Devido a esse envolvimento, tanto ele como a mulher, Eva Gabrielsson, viveram anos sob a ameaça de morte por parte de grupos criminosos neo-nazis.
A preocupação com as questões sociais foi fundamental para a escrita da trilogia e para a criação de Lisbeth Salander, que mostra, junto com o jornalista Mikael Blomkvist, os ideais defendidos por Larsson.
Larsson acabaria por sofrer um ataque cardíaco que lhe roubaria a vida, antes de publicar a trilogia que se tornaria um sucesso estrondoso de crítica e público e que venderia mais de 60 milhões de cópias no mundo inteiro.
Os Homens Que Odeiam As Mulheres, A Rapariga Que Sonhava Com Uma Lata De Gasolina E Um Fósforo e A Rainha No Palácio Das Correntes De Ar Tornaram-se num fenómeno que deu origem a uma trilogia de filmes sueca, que está atualmente a ser adaptada por Hollywood, o que promete tornar este fenómeno ainda maior.
Grande homem e grande escritor.