Recentemente voltou-me à mente um dia muito específico do Verão de 94 (não me perguntem qual). Digamos que esse foi um daqueles dias felizes e importantes que ficam na cabeça de um puto de 8 anos.
Esse foi o dia em que eu e o meu irmão recebemos de presente aquele que era um dos maiores avanços da época: a Sega Mega Drive! A partir daquele momento nós estávamos entre os grandes, nós tínhamos uma consola de última geração novinha e pronta para destruir tudo!
Naquela época, a MD era o PS3 de hoje. Foi um daqueles marcos da nossa geração. Quando o “poder” foi removido da caixa eu podia jurar que ele brilhava, mas eu não me cansava de olhar para ele, nem para o jogo de Sonic que o acompanhava.
Lá estava ele, o Santo Graal dos videojogos (até ao ano seguinte quando surgiu a PlayStation...) e aqueles primeiros momentos em que peguei no comando e comecei a saltar em cima de robôs para os ver a partir-se todos e soltar pássaros e coelhos foram inesquecíveis!
Eu continuo a dizer que foi graças aos jogos de consola que eu já sabia falar inglês quando comecei a estudá-lo na escola e foi graças aos RPG’s em francês que eu recebia da minha madrinha que vive na Suíça que eu domino essa língua traiçoeira (ou dominava...), por isso os jogos além de diversão também garantem educação (embora para isso seja melhor esquecerem GTA’s e coisas do género!).
Este texto todo apenas para dizer que desde a passada semana que sou proprietário de uma possante PlayStation 3, vulgo PS3, e me voltei a sentir, como sinto sempre que adquiro um objecto tecnológico poderoso que me faz brilhar os olhos, outra vez como aquele puto que com um nervoso miudinho se diverte a destruir Badnicks e colecionar esmeraldas!
É algo porque todos devem passar, assim de vez em quando, para não esquecem a magia!
Gostei do texto, embora eu seja XBoxer a PS3 também é muito boa!