● The End...

04 maio, 2018 0 Comentários
Boas pessoal!

Desta vez é definitivo... The Grand Chaos encontrou por fim a Ordem e vai dar por encerrada a sua missão... A história de Le Papier foi encerrada (?!) e com esta última aventura também este espaço se despede de vocês. Foi uma experiência inesquecível e uma ótima companhia nos mais variados momentos, mas tudo o que tem um início acaba por chegar também ao fim.

Obrigado por todo o vosso apoio e continuem a passar por aqui quando sentirem vontade de ler palermices... A porta está sempre aberta!

Have fun!!!

Aqui ficam as recomendações do costume para vocês:
  • Não percam as fantásticas aventuras de Le Papier!
  • Para melhor compreenderem a complexidade que está por trás de algo tão colossal no universo musical como o Rock e o Heavy Metal, criei esta fantástica rubrica, intitulada The HM Chronicles. \m/
  • Podem ainda encontrar vários posts porreiros no meio do Grand Chaos do blogue, como: Os vários episódios da saga Dragon Ball Z Abridged;
  • Recordem alguns dos Grandes Clássicos de várias áreas artísticas (estes são apenas alguns que fazem parte da minha vida, mas de certeza que à medida que a rubrica for evoluindo encontrarão algo com que se identifiquem... ou então não... mas não deixem de verificar de qualquer das formas! ;)
  • Podem ler ainda algumas das minhas Teorias mais fabulosas, entre outros posts que podem encontrar através da barra lateral do lado direito, onde estão arrumadinhos e divididos por categorias! Também encontram outros links no caso de estarem interessados em acompanhar as minhas loucuras no separador das Categorias na sidebar!

Fiquem todos muito bem. Beijos e/ou abraços!

We will always be CHAOS!

● All Hell Breaks Loose X Le Papier - Bleed In Chaos

30 abril, 2018 2 Comentários
Boas pessoal!

Este é um ano especial em vários aspectos mas para este espaço em particular mais ainda. Por isso mesmo e para celebrar os 15 anos que passaram desde a criação de Le Papier, os 9 desde a existência deste magnífico The Grand Chaos e os 7 desde que Kaiser T Daemon começou a assombrar as nossas vidas em All Hell Breaks Loose, deixo-vos com este pequeno vídeo que mostra um bocadinho de todas estas aventuras e que serve como uma boa introdução para quem não conhece.
Ao som de Bleed In Chaos, de uma das bandas mais fantásticas que podem ouvir e que recomendo completamente, os japoneses Galneryus, espero que se divirtam mais uma vez com estes personagens que, como devem ter percebido ao longo do tempo, foram uma das coisas em que mais gostei de trabalhar!

Já sabem que podem ler todas as histórias em All Hell Breaks Loose e Le Papier.
Divirtam-se!

● Shine On Le Papier: Order XIII - 4.ª Parte

06 maio, 2016 2 Comentários
A noite aproximava-se a passos largos enquanto o rugido do Mustang ecoava no porto de Aveiro e o solo de guitarra de Highway Star era bruscamente interrompido agora que a viagem terminara.
Papier e MoonShine procuraram no horizonte mas não havia sequer sinal do cargueiro de Craft, o que levou a que a jovem, profundamente irritada consigo própria, decidisse procurar por informações junto dos guardas do porto. Papier falava com alguém ao telemóvel e mal se virou a jovem havia desaparecido.

Papier procurou por Moon, seguindo o rasto de guardas em sofrimento ou simplesmente inconscientes, até eventualmente a encontrar a interrogar um homem que gemia como uma criança a ser castigada... O jovem colocou a mão no ombro de Moon e tal gesto aliviou-a da fúria que sentia, acabando por soltar o indivíduo enquanto olhava em choque para as mãos, manchadas de sangue.
Papier segurou-lhe as mãos, limpou-as com cuidado e afagou-lhe a cabeça, garantindo-lhe que eles não iriam desistir de Storm e a jovem acalmou-se por fim. De seguida, Papier que planeava não assustar o traumatizado guarda - já tinha sofrido o suficiente para um dia - mas acabou por reconhecer o marido traidor que seguira na fatídica noite em que combatera MoonShine, e tal reencontro alterou os seus planos que passaram a incluir um interrogatório bastante sádico, não fosse Papier companheiro de Jon Park, especialista em torturas...
Moon sentiu-se muito melhor consigo própria depois de ver a forma tenebrosa como Papier extraíra informações ao pobre guarda... o que resultou em coordenadas de GPS do suposto destino de Craft. O jovem reconheceu o espanto no seu rosto e retorquiu simplesmente que ele era um idiota e mereceu o tratamento, e ambos saíram dali apressados.

Correram para próximo do Mustang e Papier pô-lo a trabalhar, ligou todas as luzes, tornando-o numa espécie de mini-farol, e fê-lo rugir de forma ensurdecedora, que deixou Moon num estado de confusão total, enquanto Papier apenas lhe sorriu e estendeu o polegar numa pose de "nice guy" que ela achou assustadora... Moon ainda tentava esquecer a expressão arrepiante de Papier quando sentiu uma corrente de ar fortíssima seguida de um foco de luz que quase a cegou. Quando deu por si, Papier saíra do carro, de novo parado mas o Porto não estava menos silencioso...
Acima deles estava um helicóptero da N.O.V.A. Corp. que pousou ao lado deles e dele saiu uma mulher extremamente elegante que Moon reconheceu como Cristina 'Lady' Rose, a presidente da N.O.V.A., uma das mais avançadas empresas no ramo da tecnologia, que se tornou numa grande aliada de Papier desde que Lady tomou o comando, e que o jovem contactara havia poucos minutos.
Papier cumprimentou-a e apresentou Moon, agradecendo em seguida a ajuda. Lady mostrou-se feliz por ajudar no que fosse necessário e desejou boa sorte para o resgate de Storm.

Papier inseriu as coordenadas GPS no aparelho, e estas apontavam para o que aparentava ser um pedaço de nada no meio do oceano e dirigiram-se para lá a toda a velocidade, mas nada os podia preparar para aquilo que encontrariam à chegada.
Uma enorme ilha de pedra angular negra coberta do que aparentava serem algas surgira no meio do mar revolto, e Papier e Moon associaram imediatamente tal aparência ao pilar negro que a Ordem encontrara...
E claro que o cargueiro de Craft estava aportado numa pequena baía, com os seus soldados em grande azáfama... E vislumbraram por fim o seu objectivo! Storm estava amarrado ao pilar negro, coberto de sangue e aparentemente inconsciente... O sangue dos jovens ferveu! A hora tinha finalmente chegado. O resgate de David Storm iria começar!


A situação em que se encontravam não permitia estratégias muito diversificadas, mas tanto Papier como Moon sabiam o que havia a ser feito, por isso desceram rapidamente até à ilha, onde foram recebidos por um comité de boas-vindas composto por um grupo de soldados que foram rapidamente derrotados.
Inimigos daquele nível não iriam fazer mossa e Papier sentiu-se insultado pela leviandade de Craft em recebê-los daquela forma. Mas Craft não era ingénuo e como os jovens descobririam brevemente, os problemas estavam apenas a começar.

O chão sob os seus pés tremeu com violência e os jovens sentiram a pedra a erguer-se e a geografia à sua volta a alterar-se. Correram rapidamente à procura de Craft enquanto derrotaram agentes da Ordem claramente confusos com o que se passava naquele local quase alienígena...
Subiram uma colina angular e deram com o restante exército a aguardá-los tranquilamente. Entre eles encontravam-se agentes SHADE que traíram a liderança de Blackmore, bem como agentes da Divisão ARM, certamente com a consciência alterada pela Despair de Craft. A Ordem XIII era bastante numerosa, com membros selectos da elite mundial. Os soldados abriram um corredor e o seu Líder surgiu por fim para enfrentar os adversários. O seu rosto pálido e encovado como um espectro concentrou-se em Papier e Moon.

A lua espreitava por entre as nuvens e o seu luar tornou perceptível o cerco feito aos jovens, que se encontravam cercados por todos os lados. Craft pareceu sorrir mas o seu rosto fantasmagórico não permitia dar essa certeza. Papier olhou para Moon e acenou-lhe em aprovação e então, com toda a certeza, sorriu aos inimigos.
A lua estava agora totalmente visível e brilhou nas lâminas da Ultima de Papier bem como na Eclipse de Moon que já se encontravam desembainhadas. Este sinal de resistência à Ordem provocou uma chuva de balas vindas dos céus sombrios e uma frota de helicópteros silenciosos tornou-se visível.
De um deles caiu algo em velocidade para o solo e os agentes que estavam nas proximidades do objecto gritaram de dor ao serem esquartejados... Slash chegara ao campo de batalha e com ele os únicos e verdadeiros SHADE...

A chegada dos SHADE trouxe um novo caos à ilha, mas a batalha estava ainda no início. Os soldados fiéis a Blackmore aglomeravam-se atrás de Slash mas mantiveram-se imóveis, como se esperassem ordens. Um único helicóptero pousou no planalto e uma rampa abriu para dar lugar à saída dos NeroSlayers, a escolta de Creedence Blackmore, que abriram caminho ao seu Líder.
Blackmore avançou numa cadeira de rodas e com o rosto e parte do torso coberto de ligaduras, mas nem por isso perdeu a imponência. Falou com voz firme e dirigiu-se aos seus agentes, a declarar o fim da organização SHADE.
A perplexidade foi total, mas Creedence ainda não tinha terminado. A última missão de todos os agentes fiéis a si era aniquilar todos os traidores e destruir completamente a Ordem XIII. Para isso, todos deviam seguir a liderança de Slash e Papier. Este foi o último pedido de Blackmore, como Líder dos SHADE.

Depois do choque, mas com a motivação dos aliados em alta, Slash conduziu os agentes rumo à batalha, e Papier reconheceu rostos extremamente importantes junto aos SHADE: AK-07 e Park pareciam ter recuperado a consciência e trouxeram com eles Val Hachi e Magnum, The Four Horsemen reunidos; avançavam no terreno aliados uma última vez aos rivais NeroSlayers, formando uma equipa temível para qualquer oponente.
Completamente confiante no rumo da batalha, Papier e Moon seguiram rapidamente em busca de Craft, que desaparecera, e de Storm, que haviam perdido de vista quando a forma da ilha se alterou. Decidiram subir ao ponto mais alto da ilha, e foi no topo que encontraram os dois alvos que tanto procuravam.

Storm continuava inconsciente e num estado quase inconcebível, tendo perdido uma grande quantidade de sangue. Craft não se mostrou surpreendido por vê-los e o seu rosto contorceu-se enquanto manejou a sua Despair com violência contra o espaço vazio à sua frente.
Feito isto, a realidade quebrou-se e uma fenda abriu-se à frente dos jovens, que ligava este Universo a outro lugar que Papier reconheceu imediatamente como Gaia, o Submundo Demoníaco. Um uivo assombroso deu lugar a um vulto enorme que emergiu da fenda e, como um fantasma, surgia agora um enorme Lobo Demoníaco pronto a enfrentar os jovens - a Besta Fenrir.

Um novo uivo monstruoso e o clima transformou-se completamente. Nuvens negras de trovoada formaram-se, trovões rugiram e a lua tornou-se vermelha como sangue, a pulsar em sincronia com os olhos escarlates de Fenrir.
Papier estava visivelmente nervoso e levou a mão ao peito, pronto para usar a sua arma secreta, mas Moon parou-o. Ela encarregar-se-ia de derrotar a Besta, ou pelo menos ganhar tempo para que Papier salvasse Storm. Até agora ela apenas conseguira seguir o jovem, nunca se sentindo verdadeiramente útil, e isso iria mudar agora. A vontade de salvar o pai era total e Moon não se limitaria a assistir.
Papier compreendeu perfeitamente os sentimentos de Moon e não seria ele a impedi-la. Limitou-se apenas a aconselhá-la a não perder o sangue frio, pois se ela se mantivesse fiel a si própria, sem nunca desistir, ela não iria apenas derrotar Fenrir, iria conquistar a Besta. Ele sabia do que falava... Moon não entendeu inicialmente o que o jovem lhe estava a confidenciar, mas agradeceu a confiança.
Papier avançou determinado sem se mostrar preocupado com Moon, nem sequer olhar para trás, pois se o fizesse poderia não conseguir tomar a mesma decisão. Sem ter notado, os seus sentimentos em relação à jovem cresceram sem parar e foi com o coração apertado que deixou que Fenrir lhe rosnasse, apenas para que Moon lhe cortasse o caminho e mostrasse que seria ela a enfrentá-lo.
Moon era acima de tudo uma verdadeira guerreira, filha do seu pai, e Papier quase se esqueceu disso. Estivera tão empenhado em protegê-la, iria agora confiar nela, até porque não se podia dar ao luxo de se preocupar... iria enfrentar um oponente terrível... Craft.

Papier avançou determinado e atacou Craft com tudo logo de início!
Já tinham perdido demasiado tempo e o estado de Storm era extremamente instável, pois continuava a perder sangue. Preso naquele maldito pilar, o seu rosto tornava-se mais pálido a cada minuto que passava, mas Papier não estava apenas preocupado, como também intrigado pela atitude de Craft. Ele deixara todo o seu exército a combater as forças SHADE e ficou sozinho, tal a confiança que o seu plano seria completo. O facto de conseguir abrir portais para Gaia era uma surpresa, mas se Papier o pressionasse sem cessar ele não poderia dar-lhe uso e o jovem queria acabar a luta tão rapidamente quanto possível.
Tal não se revelaria fácil, pois apesar das aparências, Craft era incrivelmente forte. Provavelmente dopado pelo uso abusivo que fez da Despair, o seu poder continuava a aumentar, mas Papier desconfiava que na mesma proporção que este crescia, o seu corpo deteriorava-se, mas não havia tempo para esperar que tal acontecesse.
Os ataques sucediam-se e a luta equilibrava-se cada vez mais, à medida que Craft ia perdendo a humanidade para a Arma, vendida em troca de mais poder.

Moon atraiu e afastou Fenrir do planalto onde Papier e Craft lutavam, com receio que a movimentação da Besta pudesse causar mais danos a Storm, mas a sua missão não se tornou mais fácil. Fenrir atacava-a ferozmente enquanto uivava fantasmagoricamente e a jovem tentava esquivar os seus ataques como podia.
Os olhos de Fenrir pulsavam, claramente irritado por ter sido retirado do seu mundo, e Moon usava toda a sua agilidade para defender ao máximo e contra-atacar quando possível. A Besta prateada pressionava-a constantemente e, apesar do seu tamanho, era extremamente rápida. Moon usava as poucas e raquíticas árvores que tinha à sua volta para tentar confundir Fenrir enquanto atacava aos poucos com a Eclipse.
Eventualmente conseguiu arremessar a Arma e ferir Fenrir numa pata dianteira, mas ao recuperar Eclipse notou que apenas causara um arranhão na Besta. Este microssegundo de hesitação foi aproveitado por Fenrir para a chicotear com a cauda e atirá-la ao chão para ser atacada novamente e com extrema violência. Apenas os seus reflexos quase inumanos a salvaram. Começava a perder o fôlego...

A luta entre os exércitos SHADE e a Ordem XIII aproximava-se do fim a passos largos. Slash aumentou consideravelmente o ritmo da chacina ao ouvir o uivo de Fenrir e com o apoio dos seus NeroSlayers e dos Four Horsemen, a batalha tornou-se mais fácil. O General Osbourne liderava as forças da Ordem e o objectivo tornara-se fazê-lo recuperar a consciência e assim deixar os adversários órfãos de liderança e prontos para aceitar a derrota, mas este não era um objectivo simples de atingir.
Entretanto a luta entre Papier e Craft tornara-se ainda mais intensa. O Líder da Ordem batalhava-se como um Mestre e os seus ataques eram extremamente violentos e tal reflectia-se nas várias feridas que Papier exibia.
O jovem estava bastante impressionado com a resiliência de Craft, que não lhe permitia a luta rápida que pretendia, e o tempo de Storm escasseava. Entretanto, um novo terramoto, longo e violento alterou mais uma vez todo o cenário da batalha.

Craft estava com um olhar completamente alucinado e no seu rosto impregnado de loucura definiu-se um claro sorriso, enquanto este clamava pelo seu senhor. Voltou-se para Papier e ao notar o olhar algo confuso do jovem, permitiu-se um acto de vaidade e explicou-lhe que Cthulhu estava aprisionado naquela mesma ilha em que se encontravam. O pilar negro funcionava como uma chave, mas apenas quando coberto pelo sangue de um homem justo. A captura de Storm serviu para esse efeito, mas para quebrar o selo que pendia sobre o ser das trevas eram necessários sacrifícios adicionais e apenas com esse propósito foi permitido a Papier e ao seu grupo pisar aquele solo profano. A batalha estava a ser terrível e por isso mesmo o despertar de Cthulhu aconteceu até mais rapidamente do que Craft planeara.
Após dizer estas palavras, gemeu de dor e cuspiu uma grande quantidade de sangue. O poder de Despair cobrava a sua dívida, mas Craft não se arrependia minimamente, pois o seu plano estava concluído. Cthulhu iria erguer-se por fim.
Com Craft naquele estado, Papier limitou-se a arrancar a Arma das suas mãos e destruí-la, o que, em princípio, faria com que todos os afectados pelo seu poder voltassem à normalidade. A terra ainda tremia quando Slash o alcançou, visivelmente preocupado com o desenrolar dos acontecimentos. Papier não tinha tempo para lhe explicar tudo e a situação tornou-se incomportável quando uma mão gigantesca quebrou o solo e um rosto tenebroso coberto de tentáculos surgiu em seguida. Não havia escolha para os rivais senão combater aquele mítico horror.
Papier e Slash invocaram as armas secretas Bahamut e Odin para combater fogo com fogo infernal numa batalha que poderia ser a sua última.


Cthulhu estava por fim no nosso mundo e foi com um rugido de satisfação que as suas escamas sentiram o luar assim que abriu as suas enormes asas de morcego e levantou voo. Bahamut e Odin seguiram-no para os céus e a Batalha entre as Bestas e o Grande Antigo teve início.
Papier apressava-se para soltar Storm quando sentiu alguém aproximar-se a correr. O seu rosto iluminou-se ao ver MoonShine e os dois abraçaram-se, mas rapidamente foram chamados por Slash. Storm esperava o resgate. Os jovens soltaram-no por fim e verificaram que ele estava ferido gravemente mas ainda vivo, o que se traduziu num grito de momentânea alegria, que foi cortado no instante seguinte pelos sons da batalha acima deles. Entretanto e com a missão concluída, pois a destruição da Despair trouxe por fim alguma razão a toda a loucura que se espalhava, começaram a chegar os reforços liderados pelos Four Horsemen.
Papier pediu a AK-07 que levasse Storm e o tratasse com a máxima urgência e pediu a todos que evacuassem a ilha imediatamente, pois a ameaça de Cthulhu era algo completamente diferente de tudo o que já enfrentaram. O pedido alargou-se a MoonShine, que rapidamente o rejeitou, mantendo-se inflexível na sua decisão.

As Bestas continuavam a combater, mas era óbvio que Cthulhu estava a dominar o combate e tinha uma enorme vantagem nos céus. Não demorou muito até que Bahamut fosse golpeado com enorme violência e caísse desamparado no chão. Papier nunca o vira em tamanha dificuldade, mas Moon não se mostrou impressionada pela monstruosidade de Cthulhu e aproximou-se do Deus que se desembaraçara também de Odin e tirou uma pequena pedra azul do bolso. Papier sorriu ao reconhecer o tipo de gema que a rapariga segurava... Ele manteve a esperança que Moon conseguiria e via-a agora ser recompensada.
Moon suspirou e atirou a gema ao chão despedaçando-a. No mesmo local surgia Fenrir, agora calmo e focado, domado pela coragem e determinação com que Moon o conquistou.
Bahamut e Odin reergueram-se, possuindo a mesma resiliência dos seus Mestres, e avançaram em direcção ao inimigo, tal como Fenrir, que com apenas um olhar da Mestra soube o que tinha a fazer e a Trindade das Bestas uniu-se contra o Deus Cthulhu.

As três Bestas atacaram como uma só, coordenadas como se o tivessem feito desde sempre, visando os pontos mais sensíveis de Cthulhu. Fenrir descreveu um círculo à sua volta, atacando-o pelas costas e cravou-se violentamente no seu pescoço, imobilizando-o; Odin aproveitou para carregar sobre o monstro e apunhalá-lo profundamente no peito; Bahamut finalizou a combinação, agarrando-o com toda a força nas enormes asas e fez deflagrar as suas chamas escarlates no Grande Antigo que rugiu de dor, elevou-o às alturas e arremessou-o sem piedade de volta ao chão de tal forma que a queda provocou um tremor trovejante e criou uma imensa cratera.
Cthulhu levantou-se sem ferimentos mas extremamente furioso, e a sua raiva destruidora tornou-se num ensurdecedor rugido que resultou numa chuva de relâmpagos que se abateu sobre eles, seguido da formação de tornados que deixaram o mar revolto e incontrolável.
O Grande Antigo fazia jus ao nome parecendo verdadeiramente invencível e os jovens começavam a perder a esperança, até que sentirem o calor de chamas nas suas costas. Quando se voltaram para a fonte do calor foram cumprimentados por dois velhos conhecidos: Kaiser e Alex.
Uma réstia de esperança ressurgia, pois Kaiser declarou ter conseguido descobrir uma forma de voltar a fechar o selo de Cthulhu. Precisava de alguns minutos para preparar tudo mas depois disso era necessário empurrar o monstro para o abismo criado durante o seu despertar. Cthulhu era basicamente um Deus e esta era a única forma de vencer.


Kaiser pôs-se imediatamente ao trabalho e os jovens comandaram as Bestas, visivelmente enfraquecidas, contra o monstro, o que tornou a luta completamente desequilibrada.
Alex ajudou e enviou o seu Chaos para ajudar, mas a fúria cega de Cthulhu parecia imparável. Papier decidiu que para que conseguissem vencer não podia simplesmente confiar nas suas criaturas, tinha que ajudá-las no combate. Moon e Slash não viram grande escolha e avançaram em conjunto.
Os três atacaram em conjunto, concentrando-se numa das patas traseiras de Cthulhu, numa tentativa desesperada para o desequilibrar; as suas Bestas, sentiram a presença dos Mestres a combater em conjunto reagiram de uma forma que Kaiser nunca antes presenciara... Os seus corpos começaram a brilhar intensamente e mutaram para uma nova forma, maior e mais poderosa, o seu último trunfo: as Bestas possuíam o próprio Modo Omega!
Kaiser estava boquiaberto, mas tinha de continuar o trabalho, e passados alguns segundos o selo estava pronto para ser encerrado.

Papier, Moon e Slash montaram as Bestas e atacaram Cthulhu que, sentindo o selo, percebeu as intenções dos jovens e tudo faria para as evitar. Moon e Fenrir placaram, Slash e Odin esquartejaram e Papier e Bahamut planaram carbonizando o Grande Antigo, mas mesmo tal violência não foi suficiente e Cthulhu contra-atacou, afastando as bestas violentamente, que foram travadas por Chaos que as reergueu. Para acabar de vez com a luta, Moon e Slash combinaram o ataque, pegaram em Papier e projectaram-no fortemente contra Cthulhu e por fim o esforço surtiu algum efeito, pois o disparo da Gunblade arrancou-lhe alguns tentáculos do rosto e destruiu o seu olho direito, resultando num grito monstruoso de dor.
Este era o momento que tinha de ser aproveitado ao máximo, por isso Fenrir abocanhou o pilar negro, Odin ajudou a erguê-lo e atirou-o a Bahamut que o usou como uma enorme estaca para empalar Cthulhu, que cambaleou enfraquecido. Num último ataque em conjunto, as três Bestas carregaram sobre o monstro, empurrando-o para o abismo e Kaiser finalizou o processo de selamento. Craft, que neste momento era apenas uma casca de si mesmo, tentou salvar Cthulhu e acabou também ele por cair e seguir o seu Deus.

A fenda estava fechada e Cthulhu novamente adormecido, mas ainda não era tempo de festejar! Kaiser alertou que a ilha iria submergir de novo, logo tinham de sair dali com a máxima urgência. 
Blackmore manteve-se na ilha, confiante que o grupo venceria, e junto a ele estava David Storm, ainda muito enfraquecido, mas de pé e ansioso por ver a filha e os pupilos sãos e salvos. Moon abraçou-o com gentileza num gesto com uma década de atraso. No que dependesse dos dois, tal não se voltaria a repetir.
Saíram dali sem olhar para trás com Shine On You Crazy Diamond a tocar com volume no máximo, enquanto o temporal de relâmpagos e tornados engolia R’lyeh num espetáculo terrível, de volta para o esquecimento profundo de onde se esperava nunca viesse a regressar...


A traição da Ordem XIII causou várias mudanças ao redor de todos os envolvidos no evento.
Os SHADE foram desmantelados, tendo Creedence dispersado todos os seus agentes, não obstante os protestos dos NeroSlayers, que se mantinham ao seu lado, enquanto Slash seguiu o seu caminho. A Divisão A.R.M. também foi desfeita por Osbourne, que decidiu por fim reformar-se, deixando AK-07 e Park a chefiar a sua equipa na Interpol, enquanto Val Hachi e Magnum continuam a vida juntos.
Papier continua a manter a Agência de Investigação Grand Chaos, embora mais uma vez o trabalho se resuma quase na totalidade a problemas do foro conjugal...
Moon passou a visitar Papier imensas vezes, muito para desconforto de Storm, que previa o que o futuro poderia trazer e não era grande fã; pois eventualmente os jovens decidiram juntar-se e tornaram-se na força mais badass de combate aos delinquentes que ousavam desafiá-los... e num casal muito apaixonado...

Quando se reuniam, o Avalanche 21 de Diego dava a maior festa que o bar aguentava, numa verdadeira celebração de todas as aventuras que o grupo viveu e todas as amizades formadas ao longo do tempo.
O que quer que o futuro lhes trouxesse, todos estavam preparados para o enfrentar com a força de sempre!
As suas aventuras nunca iriam terminar...

 
The Grand Chaos © 2012 | Ready To Rock