● Anatomias

27 setembro, 2010 2 Comentários

O post que hoje vos trago não é nada de novo, e muito menos desconhecido da maior parte de vocês já que o seu conteúdo remonta a 2002. Trata-se apenas de algumas das minhas Anatomias preferidas!

Para quem ainda não conhece, as Anatomias são uma espécie de caricaturas de alguns dos mais típicos membros das tribos urbanas, e que apesar de poderem estar algo desactualizadas, certamente se poderão identificar com algumas delas. Deixo-vos agora com alguns exemplos.

Para conhecerem as restantes podem visitar o site Anatomias. Divirtam-se!






● Albuns Clássicos - Appetite For Destruction

24 setembro, 2010 4 Comentários


Appetite For Destruction é o aclamado álbum de estreia dos míticos Guns N' Roses, lançado no verão de 1987. O álbum de estreia daquela que viria a ser considerada "a banda mais perigosa do mundo" foi um sucesso estrondoso entre fãs e crítica e ainda hoje se mantém como um dos mais vendidos da história!


Os Guns N' Roses revolucionaram a música no momento em que Appetite foi lançado. O disco parecia à frente do seu tempo mas ao mesmo tempo já se sentia um clássico, juntanto a crueza do punk com a complexidade dos seus riffs e letras, foi a transição entre o Hard Rock comercial dos anos 80 e a música alternativa que surgiria nos anos seguintes. Os Guns reconquistaram o espírito rebelde típico do Rock que parecia ter-se perdido no meio da teatralidade e mquilhagens das mandas do chamado "hair-metal" que dominavam as rádios oitentistas.

Appetite é considerado bastante agressivo nos parâmetros do Hard Rock, aproximando-se mesmo do Heavy Metal tradicional, e contém algumas das melhores músicas da história do grupo como Welcome To The Jungle, Nightrain, Mr. Brownstone, Paradise City, mas ironicamente a sua música de maior sucesso é a semi-balada Sweet Child Of Mine, cujo riff principal já foi considerado o melhor da história.

O disco é o álbum de estreia de uma banda mais vendido de sempre, com quase 30 milhões de dicos vendidos em todo o mundo e é unimemente considerado melhor da carreira do grupo.


Appetite For Destruction foi um marco para toda uma geração e revolucionou a forma como se fazia música de uma forma que dificilmente se repetirá (depois dos Guns só Nirvana conseguiram uma relevância semelhante) e que já tem o seu lugar na história!

● Supernatural The Animation

20 setembro, 2010 4 Comentários


Esta é uma das melhores notícias saídas do mundo séries que ouvi nos últimos tempos! Supernatural, uma das minhas séries favoritas e uma das melhores dos últimos anos vai virar animé!

O animé vai estar a cargo do conhecido estúdio Madhouse e The Animation vai contar com a participação activa de Eric Kripke, criador da série, pelo que certamente não desapontará os fãs que foram apanhados de surpresa com a notícia.

Prevista para ter início em Janeiro de 2011 no Japão, a primeira série do animé com 22 episódios vai seguir as duas primeiras temporadas do original, não só reproduzindo os melhores momentos da série, mas também terá episódios originais que expandirão o universo Supernatural. Estes momentos incluirão momentos da infância dos irmãos Winchester, inimigos originais e episódios com personagens secundárias do enredo.

Já está também decidida a data de lançamento dos DVD's /BluRay's: o primeiro com 2 episódios será lançado no dia 12 de Janeiro, a primeira Box, com os episódios 3 a 12, no dia 2 de Fevereiro e no dia 6 de Abril sai a segunda Box com os episódios 13 a 22.

Eu tenho de admitir que fiquei agradavelmente surpreendido, uma vez que sou grande fã de animé e Supernatural continua a ser uma série obrigatória, pelo que é a junção perfeita de dois mundos que me dizem muito. Mas se ainda não ficaram convencidos do potêncial da série, visualizem o trailer:

● Dia de Futebolada! (☼)

19 setembro, 2010 1 Comentários


Hoje é dia de futebolada, em vários campeonatos distintos, mas há sempre jogos que merecem destaque especial!

Em primeiro lugar há derby, mas este ano este acontece em condições um pouco diferentes do que é normal.

À quinta jornada o campeonato parece estar a um passo de estar decidido, e tanto os intervenientes neste jogo sempre espetacular, Benfica e Sporting, estão a ter um início de época para esquecer.
O Glorioso está mesmo a fazer o pior início de época da sua história, seja por culpa dos árbitros ou não, mas nada disso importa quando se joga contra um dos arqui-rivais, nestes jogos o passado recente das equipas não interessa para as contas e há que jogar com tudo para vencer o adversário. Não podemos perder mais pontos se ainda quisermos chegar ao bis, por isso:

Carrega Benfas!!!



Mas antes de pensar sequer na preenchida agenda do Glorioso, temos um jogo ainda mais monumental, um dos maiores clássicos da Liga Inglesa, o confronto entre as duas equipas com maior número de campeonatos ganhos, um escaldante Manchester United - Liverpool!

Ambos os clubes vêm de resultados menos positivos e precisam de vencer para não deixarem fugir o Chelsea no topo da classificação, este é um jogo que está prestes a começar e que é absolutamente imperdível! O meu prognóstico é que, como o Olegário não vai apitar este jogo, o Manchester tem boas hipóteses de não ser impedido de ganhar o jogo... e viva os árbitros portugueses!

Tal como em Inglaterra, também aqui em casa este vai ser um jogo de emoções ao rubro, uma vez que eu sou um convicto adepto dos Red Devils, enquanto o meu irmão tem como clube do coração o Liverpool, por mais incrível que isso possa parecer. Resta-me dizer que vamos tentar ver o jogo sem andar à porrada, embora esse desfecho nunca esteja posto de lado, independentemente do resultado final...

Passem uma boa tarde desportiva.
Tem tudo para ser em grande!





Era difícil que o dia desportivo tivesse corrido melhor!

Primeiro o Manchester venceu o Liverpool por 3-2, com três golos de Bervatov contra dois de Gerrard e isso foi um óptimo presságio para o que se adivinhava para o derby lisboeta ao início da noite: uma exibição categórica do Benfica que venceu o Sporting por 2-0 com dois golos de "Tacuara" Cardozo, num domínio avassalador do início ao fim. Podia ter sido com mais golos, mas esta foi uma vitória importante e moralizadora que mostra que o Benfica não está de fora como muitos querem fazer pensar!

Carrega Benfica!

● "Le Papier Raging Storm: Doomsday" - 3.ª Parte

17 setembro, 2010 9 Comentários
Chega ao fim mais uma aventura em "Le Papier Raging Storm: Doomsday"!
Creedence parece vitorioso, depois do seu plano ter corrido na perfeição. Mas os 5WAT não se vão dar por vencidos e lutarão até ao fim! Conseguirão vencer finalmente os S.H.A.D.E.?!

Se não leram as primeiras partes da história, podem fazê-lo AQUI e AQUI.

Já sabem que podem ler as aventuras anteriores de "Le Papier" em:
"Le Papier", "Le Papier Returns", "Le Papier Strikes Back" e "Le Papier Raising Hell".

Os 5WAT regressaram a Coimbra rapidamente, ainda atordoados com o que se passou no aeródromo, mas era imperativo que se recompusessem e elaborassem um novo plano para destruir Blackmore, antes que este concluísse a formação do seu novo exército.

Quando chegaram ao Grand Chaos encontraram Velvet muito nervosa às voltas pelo escritório, com uma chávena de café na mão e ar de quem já estava completamente dominada pela cafeína. Trish estava ao seu lado e também bastante preocupada. Diego adormecera no sofá.
Ao ver que o grupo chegou, Velvet tentou questioná-los apressadamente para saber como correu. Contudo afastou-se rapidamente ao notar que eles traziam um convidado.

O prisioneiro que havia sido capturado, Matteo, em quem James tinha descarregado as suas frustrações, foi trazido para interrogatório.
Park possuía famosas técnicas de tortura orientais elogiadas por todos, que há algum tempo não utilizava e estava desejoso para isso. Matteo é que não estava de todo animado com tal acontecimento e tentou tudo para não ser a próxima cobaia do jovem. AK-07 e Park levaram-no para o Avalanche para o interrogarem à vontade, embora ele continuasse a choramingar que lhes contara tudo o que sabia.

Entretanto, Papier havia pedido a Velvet que procurasse informações sobre propriedades detidas por Creedence, Noronha ou ligações que pudessem estar a ser usadas, para manter todo o material que eles necessitavam. É certo que Creedence precisaria de algum tempo para reunir todos os fugitivos, fora aqueles que forem capturados nas próximas horas, pois o General Osbourne, apesar de ainda hospitalizado, estava mais furioso que nunca e exigiu a vinda de uma força complementar da sua equipa pessoal para os capturar rapidamente, o que daria ao grupo o tempo necessário para se organizarem e procurarem uma forma de resolver este grande problema.
Trish avisou que não ia ser possível manter uma fuga desta magnitude em segredo por muito tempo, e quando esta viesse a público iria gerar o pânico entre a população, pois entre estes homens constavam assassinos, por exemplo. AK-07 considerou que apesar de todos os contratempos, Osbourne saberia lidar com essa situação, antes de chegar a tal ponto.
A Interpol e as restantes autoridades estavam já em cima do acontecimento, com uma equipa escolhida a dedo, por isso tinham de descobrir onde os SHADE se escondiam e de momento focar-se apenas nisso.

Pouco depois AK e Park regressavam, este último algo cabisbaixo, pois apesar de conseguirem extrair toda a informação que queriam de Matteo, mais uma vez, Park assustou tanto o seu interrogado, que nem foi necessário fazer-lhe nada. Ainda não foi desta que se soube em que consistia essa tão falada técnica.
Matteo, bem com como os outros fugitivos, tinham sido induzidos a dirigir-se a uma zona específica em Lisboa, onde seriam depois escoltados para a Reunião com Creedence.
Velvet mostrou-lhes então a lista que Papier lhe havia pedido. Todas as propriedades de Creedence tinham sido apreendidas pelas autoridades, tal como as possuídas por Tomás Noronha, mas Velvet conseguiu encontrar nuns registos de propriedades extremamente antigos um edifício havia muito abandonado, situado nos arredores de Lisboa, muito próximo de uma central elétrica, que facilmente poderia fornecer toda a energia necessária à operação de Blackmore e que se situava a poucos quilómetros do local de recolha.
Só podia ser ali! Agora que o rumo da missão estava definido, era hora de atacar!

Esta era a última hipótese de acabar com este terror. O grupo concordou em partir imediatamente, para apanharem Creedence de surpresa, mas quando decidem avisar Osbourne, este não concorda com a investida dos 5WAT. Osbourne iria bombardear o edifício de forma a enterrar definitivamente Creedence, os SHADE e todos os seus planos megalomaníacos.
Papier conseguia compreender a frustração de James que estava na base desta decisão extrema, no entanto pede-lhe que adie por algum tempo o ataque, para que eles possam tentar resolver o problema sem necessidade de usar tamanha força. Se eles não conseguirem vencê-los, o bombardeamento será feito de qualquer das formas. O grupo concorda. Querem impedir os planos de Creedence, mas também querem derrotar os rivais que os humilharam no aeródromo.
Osbourne relutantemente decide conceder-lhes até a nascer do dia, mas depois disso toda aquela área seria destruída e a sua equipa especial iria varrer a zona para procurar quem ousasse sobreviver.
O combate seria definitivamente de vida ou morte. Era hora de partir.


Durante a viagem, uma enorme tempestade abateu-se sobre eles. Com a noite como pano de fundo e uma tal violência meteorológica, ninguém diria que era Verão, mas Papier considerava estas tempestades aliadas; afinal, de todas as vezes em que estava em missão e uma delas ocorria, esta era concluída com sucesso. Restava saber se esta seria a excepção que confirma a regra...

O grupo chegou ao complexo de armazéns, onde se encontrava o edifício que procuravam com a única missão de abater todos aqueles que se opusessem a eles. Desta vez não cometeriam erros. Foram recebidos logo à entrada por agentes de patrulha.
AK e Park reconheceram imediatamente alguns dos guardas, pois estes eram seus colegas na Polícia Internacional e furiosamente investiram sobre eles. O grupo espalhou-se e abateram um a um todos os oponentes. A chuva de balas prosseguiu em todas as direcções mas os 5WAT saíram por fim vitoriosos.
Era apenas o início. O número de inimigos a ultrapassar mantinha-se desconhecido e por esta altura Creedence já estaria informado da sua chegada, mas não podiam deixar ninguém escapar ileso. O grupo separa-se para investigar o edifício principal.

Papier, AK e Park subiram os lances de escadas por um lado, Magnum e Val Hachi pelo outro, passando a pente fino todos os andares, e abatendo todos os soldados que encontraram.
Quando atingiram o terceiro andar as coisas mudaram. Os restantes andares estavam trancados e só seriam abertos com o código de activação. Val Hachi não se interessou com esses pormenores e já se preparava para rebentar com a dita sala, quando um cientista saiu pela porta. Magnum apressou-se a impedir que Val Hachi o abatesse e tapou-lhe a boca, abrindo espaço para que AK avançasse, apresentando-se como membro da Direcção de Segurança, anunciando estar a fazer um teste para impedir que intrusos penetrem no edifício.
O cientista mostrou-se satisfeito com o procedimento, mas notou que com os novos sistemas só o pessoal qualificado como ele próprio lhes podem aceder e, como os intrusos disparam primeiro e fazem as perguntas depois destruindo tudo à sua passagem, nunca conseguiriam atravessar a segurança. Nisto, começou a olhar em volta e não conseguiu evitar o terror ao ver que os dois seguranças que guardavam a porta estavam a um canto, adormecidos.
Val Hachi, por fim, pegou no pequeno cientista e levou-o debaixo do braço para que este lhes desse acesso aos andares superiores.

No quinto andar estavam os NeroSlayers.
Phoenix Harris, Charlotte Tyler, Drake Cobain e Griffin Grohl aguardavam os rivais para um último confronto. Val Hachi deixa o assustado cientista ir à sua vida e todos se prepararam para o combate. Papier desejou boa sorte aos amigos e prosseguiu o seu caminho. Os NeroSlayers não o impediram de passar, pois também ele tinha o Némesis à espera.
Uma luta violenta tem então início. AK e Cobain, Park e Grohl, Val Hachi e Harris, Magnum e Charlotte trocavam ataques entre si e procuravam vencer os oponentes sem piedade.
Papier continuou a sua ascensão ao sexto andar, continuando a eliminar os guardas que se opunham, mas a maior concentração de forças era na sala 66, onde, tudo indicava, estariam os seus oponentes. O jovem forçou entrada na sala e encontrou Jimi Slash, Creedence e Noronha. Em silêncio, Jimi deu um passo em frente e desembainhou as espadas. A hora do último confronto chegou.
Papier esperava que desta vez não houvesse interrupções pois o desfecho tinha sido adiado demasiadas vezes. Slash concorda e troca olhares com Creedence que apenas sorri, não se intrometendo na luta entre os dois.
O combate iniciou com ataques rápidos e sempre num ritmo crescente, mas sem pender para qualquer dos lados. Os dois anulavam-se completamente e só um erro de parte a parte poderia ditar o vencedor. Erro esse que nenhum dos dois estava disposto a cometer.
Os dois lutavam com toda a sua força, mas esta já não era uma questão de vingança por parte de Slash, eram dois rivais à procura de saber quem era o melhor e os dois pareciam estar a divertir-se com isso, tal como acontecera quando eram apenas miúdos e ainda unidos por uma forte amizade que os ajudava a ultrapassar todos os problemas.
Mas a verdade é que Papier ainda tinha uma missão e o tempo estava a acabar. Ele tinha que vencer Slash e capturar Creedence para sair dali antes que o bombardeamento começasse. Se tal não acontecesse poderia ficar preso no edifício e sofrer o mesmo destino que os seus oponentes.

Entretanto, os amigos pareciam estar finalmente a ganhar vantagem sobre os NeroSlayers que, incapazes de se superiorizar aos seus adversários, começavam a ter sérias dificuldades contra o complexo trabalho em equipa dos Horsemen.
No aeródromo os NeroSlayers tiveram a vantagem de os apanhar desprevenidos, mas agora era diferente. Os quatro estavam determinados a acabar com esta batalha e derrotá-los de uma vez por todas.
Os anos em que partilharam missões transformaram-nos numa equipa que não precisava de comunicar o que quer que fosse durante os combates, tal era a forma como se conheciam. Usaram todo o tipo de combinações entre eles, que os NeroSlayers simplesmente não conseguiam acompanhar.
Prestes a serem derrotados e feridos no orgulho, tentam recuar para recuperar, mas nesse momento que tem início o bombardeamento que Osbourne ordenara e o edifício começara a entrar em colapso. Phoenix ordenava aos NeroSlayers para se retirarem e salvaguardar Creedence, mas a queda de escombros e as chamas que começavam a surgir impediam-nos de prosseguir. O cerco apertava-se.
AK, Park, Val Hachi e Magnum não têm escolha a não ser sair dali o mais rapidamente possível, e esperar que Papier conseguisse fazer o mesmo.

Os aviões militares voltaram a disparar sobre o edifício, que deflagrava em chamas. Noronha, assustado com os disparos tenta escapar da sala mas, ao tentar chegar às escadas, parte do tecto desaba sobre ele. Ao mesmo tempo, um outro pedaço de tecto preparava-se para cair sobre Slash e Papier, pelo que este só tem tempo de empurrar o rival e desviá-lo do betão que caía. Escapavam por pouco ao esmagamento, mas as chamas ardiam furiosamente, diminuindo as sua hipóteses de sobreviverem ao colapso, a cada segundo que passava.
Slash tentou erguer Creedence, que ficou ferido com a queda do tecto, mas a sua saída parecia bloqueada pelos escombros e pelas chamas que enfraqueciam a integridade do edifício.
Papier estava separado deles pelos escombros que se abateram e nada mais podia fazer para tentar ajudar o rival, por isso tinha que tentar salvar-se a si próprio e descer o máximo de andares que podia e tentar sobreviver. Slash lançou-lhe um último olhar, para em seguida desaparecer nas chamas.
Ainda não foi desta vez que concluíram o combate.

Os aviões preparavam-se para nova ronda de disparos, pelo que o tempo de Papier já estava terminado. Sem grandes hipóteses de fuga atirou-se à janela mais próxima e conseguiu alcançar os fios elétricos que passavam por ali, usando-os para fazer “rappel” e afastar-se do edifício. Segundos depois este era completamente demolido pelos ataques.
A tempestade continuava muito forte e parecia não querer dar tréguas. Papier foi ter com os amigos para ver se estavam bem e ficou a saber que os NeroSlayers também ficaram encurralados pelas chamas e é pouco provável que tenham sobrevivido. Papier conta-lhes que Creedence e Slash sofreram aparentemente do mesmo destino. Esperavam que os SHADE se tivessem esfumado por fim.
Era um sentimento agridoce para Papier, que reencontrara um grande amigo, parecia estar a recuperá-la e acabou por perdê-lo de novo.
Não demorou muito até chegar a equipa da Interpol que procurava sobreviventes à explosão e fugitivos que se dirigiam para a Reunião.
Curiosamente os corpos dos principais membros dos SHADE não foram encontrados.

Com a sua missão concluída, os 5WAT decidiram deixar os agentes concluir a deles e voltaram a casa para festejar a fantástica vitória que tiveram sobre um dos mais temíveis grupos terroristas que o mundo já viu!
Foi a primeira vez em muito tempo que puderam realmente descansar e aproveitar totalmente em conjunto, mas o futuro traria novos desafios e tinham que estar preparados para eles!

A lenda de “Le Papier” vai continuar!

● Team Unicorn

13 setembro, 2010 4 Comentários

Elas representam um mito: Raparigas "geeks" e ainda por cima giras!
Agora e para provar que de facto elas existem e andam por aí aqui fica este vídeo absolutamente fantástico. Divirtam-se :P

● Frank Herbert

10 setembro, 2010 3 Comentários


Frank Herbert, nascido a 8 de Outubro de 1920 e falecido a 11 de Fevereiro de 1986, foi um escritor norte-americano de ficção científica de grande sucesso mundial. O seu nome tornou-se amplamente conhecido através da saga de “Duna”.


Frank Herbert nasceu em Washington e desde cedo se interessou por escrita. Começou a ler ficção científica nos anos quarenta e nos anos cinquenta começou a escrevê-la, publicando várias histórias em revistas. O seu primeiro livro foi “Dragon In The Sea”, de 1955, um grande sucesso entre a crítica, mas não tanto em termos comerciais.

Em 1959 começou a pesquisar para Duna, que viria a ser terminado em 65. Inicialmente rejeitado por cerca de 20 editoras por ser muito diferente daquilo que se esperava para a época, foi finalmente aceite por uma pequena editora e tornou-se em pouco tempo num enorme sucesso de repercussão mundial que daria origem a 5 sequelas.
Frank Herbert continuou a ter bastante sucesso ao longo da sua carreira literária, mas a sua vida foi também marcada pelo cancro. Primeiro pela sua esposa, que faleceu em 1984 e mais tarde ele próprio morreria em 86, vítima de cancro no pâncreas.



Duna foi a sua maior obra e continua a ser o mais vendido livro de ficção científica.
Tratando de temas como a sobrevivência, a evolução, a ecologia e a interacção entre religião, política e poder, Duna é uma obra verdadeiramente impressionante, sendo referida como o Senhor dos Anéis da ficção científica.
Duna deu origem a 5 sequelas: “Os Messias de Duna”, “Os Filhos de Duna”, “O Imperador-Deus de Duna”, “Os Hereges de Duna” e “As Herdeiras de Duna”. Actualmente, o seu filho Brian Herbert e Kevin J. Anderson estão a preparar a continuação da saga, baseados em notas deichadas por Frank. Estão a ser preparados dois livros: “Hunters Of Dune” e “Sandworms Of Dune”.

Duna foi adaptado ao cinema em 1984, num filme de David Lynch, que fez grande sucesso na Europa, apesar de ter sido menos feliz nos Estados Unidos. Apesar disso fez grande suceesso no mercado de vídeo. Actualmente está a ser preparado um novo filme, remake do antigo e espera-se que possa dar origem a uma franchise baseada na obra.
Duna também teve vários jogos lançados para computador, como “Frank Herbert’s Dune” e “Emperor: Battle For Dune”. A música “To Tame A Land” do Iron Maiden é baseada no romance, tendo Steve Harris, compositor da música pedido a Frank Herbert se podia utilizar o seu nome na música, ao que ele recusou. Este e outros actos do género valeram-lhe a alcunha de “The Greatest Douche In The Universe”.


A obra de Frank Herbert em geral e a saga Duna em particular são pilares fundamentais na ficção científica actual e continuam a inspirar milhões de pessoas em todo o mundo. São clássicos intemporais verdadeiramente épicos que continuam sem rival.

● The HM Chronicles XIII: Presa No Ouvido

06 setembro, 2010 5 Comentários
As HM Chronicles regressam para falar de um dos fenómenos mais chatos (ou não, depende do ponto de vista) do mundo do Rock (e da música em geral), que ocorre quando a música fica Presa No Ouvido!


Este fenómeno acontece quando uma música, indesejadamente ou não, é ouvida por alguém. A partir desse momento, as coisas mudam. Definitivamente. Estas músicas são altamente pegajosas e não mais vão deixar de atormentar o ouvinte, por mais que ele grite, proteste ou bata com a cabeça nas paredes (se persistir nesta opção até pode resolver o problema, mas não é uma solução recomendada...). Depois de ficar presa, não mais se soltará, a não que apareça nova música para a substituir.

Os infectados por este problema encontram-se muitas vezes por aí, a correr de um lado para o outro e a tapar constantemente os ouvidos, estão constantemente distraídos nas suas conversas casuais e não conseguem parar de trautear o refrão da música “maldita”. A sua vida social pode sofrer consequências devastadoras!
A Internet é um óptimo meio de encontrar canções deste tipo (se estiverem interessados em sofrer desta condição...). Muitas paródias de músicas e coisinhas feitas apenas no gozo podem ser irracionalmente cativantes, ou irritantes...
Alguns “sucessos” são os jingles dos anúncios, música dos videojogos, e principalmente e infelizmente, a maior parte das músicas que estão no “Top” num determinado momento e que não param de passar na rádio, por mais que uma pessoa tente acaba sempre por ouvi-las, é impossível escapar-lhes (não me digam que antes e durante o mundial não ficaram fartos de ouvir a “I’ve Got A Feeling” e terem constantemente essa música do Dêmo a pairar nas vossas cabeças, ouvir toda a gente a falar nos feelings que tinha e coisas do género?! Ainda tenho pesadelos com isso de vez em quando)...

Bem, mas lá porque uma música fica presa no ouvido, isso não quer obrigatoriamente dizer que a dita música é má. De facto uma música fantástica pode ser tão pegajosa como uma não fantástica. E ainda mais, uma música pode ser fantástica por ficar presa no ouvido e também pode ficar presa no ouvido por ser justamente fantástica, até que uma pessoa se farta e então deixa mesmo de ser fantástica! Confusos?! Eu também fiquei quando li isto mas não consigo explicar de outra forma, apenas vou dar um exemplo:
Queen - Don't Stop Me Now...

O blog The Grand Chaos desculpa-se desde já aos seus leitores mais influenciáveis que depois de serem recordados destas variantes musicais, se sentiram impelidos a ouvi-las e estas se tenham alojado nos pobres cérebros novamente. Para tentar aliviar o vosso sofrimento... ou êxtase, vou apenas colocar aqui alguns exemplos, sem providenciar links directamente. Se de facto não conseguirem resistir à tentação de ouvir determinada música, procurem no YouTube. Não me responsabilizo pelas consequências que as próximas linhas podem trazer os leitores.

Aqui fica então uma pequena lista de musiquinhas de qualidade que numa altura ou noutra já devem ter ficado presas nos vossos ouvidos:
AC/DC com “I’m On The Highway To Hell”, “T! N! T! I’m Dinamite!”, “Thunderstruck”, e claro “Back In Black”;
Foo Fighters e o seu “The Best! The Best! The Best Of You!”;
Iron Maiden têm bastantes músicas do género como “Fear Of The Dark”, “2! Minutes! To Midnight!”, e claro “The Trooper” com o seu “OOooOOOOooOO”;
Metallica com “Exit Light! Enter Night”, “Gimme Fuel! Gimme Fire! Gimme That Which I Desire!” em estilo cheerleader, entre outras;
Nirvana com “Memory. Memory.”, “Hey! Wait! I’ve got a new complaint!”.

Há outras músicas que ficam como por exemplo:
Afroman tem “Because I Got High, Because I Got High!”;
genéricos de séries como o Justiceiro, MacGyver, Esquadrão Classe A, ou Ficheiros Secretos;
a música do Tubarão;
a Marcha Imperial de Star Wars;
as várias músicas usadas nos filmes do Rocky Balboa, Piratas das Caraíbas, The Terminator, Missão: Impossível, Mortal Kombat, além de canções infantis como "Eu vou comer, comer, laranjas e bananas!" entre tantas outras que é melhor nem pensar em enumerar!
Se estiverem interessados em sofrimento adicional visitem o "Top 40" de uma qualquer rádio moderninha e aborreçam-se!

Agora que já recordaram estas músicas, provavelmente muitos de vocês já se arrependeram de ter lido este post, por isso posso dar o meu trabalho por concluído!

Podem ler as restantes crónicas desta rubrica AQUI.

● "Le Papier Raging Storm: Doomsday" - 2.ª Parte

03 setembro, 2010 8 Comentários

A aguardada segunda parte de "Le Papier Raging Storm: Doomsday" chega por fim!
Le Papier partiu para enfrentar os seus inimigos, mas conseguirá travá-los e por fim aos planos de Creedence?!

Se não leram a primeira parte da história, podem fazê-lo AQUI.

Já sabem que podem ler as aventuras anteriores de "Le Papier" em:
"Le Papier", "Le Papier Returns", "Le Papier Strikes Back" e "Le Papier Raising Hell".

Le Papier chega ao seu destino e respira fundo antes de entrar no edifício da empresa dirigida por Tomás Noronha, em pleno centro da cidade do Porto.

Não se via ninguém.
Dirigiu-se ao andar onde se encontravam os escritórios da Administração. Ao chegar lá, os NeroSlayers encontravam-se no corredor, como que à sua espera, mas não levantaram problemas e Phoenix Harris convidou Papier a passar. O jovem entrou no escritório e lá estavam Creedence Blackmore e um Tomás Noronha algo assustado. Perto da janela e de costas para a porta estava também o Homem de Negro.

Creedence mostrou grande satisfação ao ver novamente Papier, afinal o seu último encontro tinha sido altamente produtivo para os dois: Papier capturara o Líder dos SHADE, gesto que colocou Creedence no topo da Aliança, pelo que este lhe mostrou mais uma vez o seu agradecimento pelo esplêndido trabalho. Blackmore questionou então Papier sobre o porquê da sua demora, pois havia fornecido a Velvet, ainda que esta não o soubesse, todas as informações necessárias à sua descoberta, mostrando mais uma vez o seu lado manipulador. Também sabia que devido à presença do seu Homem de Negro, Papier dirigir-se-ia sozinho até ele.
Papier não apreciou a ironia e garantiu que os SHADE não passariam de uma memória desagradável quando ele terminar o trabalho. Creedence sorriu e deixou claro que não deixaria o país num estado pior que aquele em que se encontrava, despedindo-se em seguida de Papier mostrando simpatia e aconselhando-o, pela última vez, a afastar-se enquanto pode fazê-lo, pois seria uma pena ver alguém com os seus talentos apanhado no fogo cruzado. Agora tinha um avião para apanhar e negócios para tratar, porém ia deixá-lo na companhia do seu protegido, Slash, e saiu acompanhado dos NeroSlayers.
Este nome confirmou as suspeitas de Papier e assim que o Homem de Negro emergiu da sombra, Papier reconheceu um rosto que não via há anos.

Jimi Slash fora um dos melhores amigos de Papier quando eram mais novos, partilhando também uma saudável rivalidade com ele.
Os dois viajaram e treinaram na Suíça com o Mestre de ambos, David Storm, até um acontecimento trágico os levar a seguir caminhos diferentes. De regresso a Portugal, Papier foi estudar para Coimbra e hoje continua a envergar o símbolo do seu Mestre, enquanto Jimi Slash voltou a Castelo Branco.
Eventualmente, conheceu aquele que ficaria conhecido como Titan, o Estranho, que o guiou no desenvolvimento de novas técnicas que o tornaram num guerreiro extremamente perigoso.
Titan já trabalhava como Mercenário para os SHADE nessa época e recrutou Slash para se juntar a eles. Quando foi contratado para proteger Orlov Kalashnikov e acabou eventualmente morto por Papier, Slash esperou pelo momento certo para desafiar o velho rival.
Agora essa oportunidade finalmente chegara, voltaria a defrontar Papier, e vingaria o companheiro caído.

Papier tentou argumentar com Slash, na esperança de lhe mostrar que Titan não era o homem respeitável que Slash tinha em conta, ele lutara sem honra, recorrendo a técnicas cobardes, tentando inclusivamente alvejá-lo quando Papier o deixara em paz, pelo que a sua morte foi um último recurso.
Slash sorria e respondeu que conhecia perfeitamente Titan e nunca aprovaria os seus métodos, mas independentemente das matérias em que colidiam, era uma questão de honra pessoal vingar a sua morte.
Slash desembainhou a sua inconfundível e mítica katana de lâmina verde "Battousai" e Papier fez o mesmo com a sua "Ultima". Depois de tantas lutas enquanto discípulos, os jovens voltaram a cruzar as espadas oferecidas pelo Mestre, desta vez não como velhos amigos e rivais, mas como oponentes num combate de vida ou morte.
O combate começou equilibrado em todos os sentidos, pois apesar de os dois se terem tornado o completo oposto um do outro, os tempos em que treinaram juntos e a amizade que os unia permitia-lhes conhecerem-se como ninguém; além disso a fundação das suas técnicas é a mesma. Mesmo com armas tão diferentes, a sua forma de combater não tem pontos fracos evidentes, o que fez com que os ataques se sucedessem de parte a parte e durante largos minutos sem que o equilíbrio se perdesse.
Slash sempre teve um enorme sentido de honra, nunca aprovando a utilização de armas de fogo numa luta, ponto em que divergia de Papier que as utilizava se a ocasião o exigisse.
A sua agilidade era tal que conseguia prever e evitar a maior parte dos disparos sobre ele sem problemas de maior. Para combater usava a sua Battousai, mas também, por sugestão de Titan e como forma de ataque a longo alcance, algumas lâminas mais curtas Wakizashis.

Papier voltava a tentar que Slash o ouvisse e pare o combate, contando-lhe que os SHADE atacaram o prédio e não hesitaram em matar Orlov, um deles. Papier eliminou Titan num primeiro, mas ele dificilmente teria sobrevivido à investida dos SHADE que não queriam deixar sobreviventes naquela fatídica noite. Slash respondeu apenas que Orlov, este já tinha falhado na sua missão demasiadas vezes e simplesmente sabia demais para ser mantido vivo. Esse era o preço a pagar e Kalashnikov sabia-o perfeitamente; quanto a Titan, caiu em combate e não havia mais nada a dizer.
As palavras já não serviam para os aproximar. Completamente fiel aos SHADE, o Homem de Negro teria que ser derrotado. Slash sorriu e afirmou que o aquecimento acabou, avançando em direcção a Papier. Porém, quando os dois se preparavam para recomeçar a luta, o telemóvel de Slash tocava e este via-se obrigado a parar.
Desculpando-se por ter de partir de forma tão imprevista, garantiu que a luta estava longe do fim e voltaria para terminá-la. Sorriu em desafio e, com um golpe da espada, destruiu o vidro da janela, que se abateu na direcção de Papier levado pelo vento e em seguida saltou do edifício.
Quando Papier se deslocou à janela, só teve tempo de ver a Harley Davidson Night Rod de Slash a afastar-se.


Papier voltava a Coimbra sem grandes novidades e ainda menos pistas, exceptuando a confirmação de todas as suas suspeitas; Blackmore tinha planos tenebrosos, mas o seu famigerado exército ainda consistia uma incógnita.
Por fim chegava ao Avalanche 21, onde os amigos o esperavam.

Papier decidiu contar-lhes toda a história sobre Slash e mostrar-lhes que era lidar com ele era algo bastante pessoal, mas a investigação deveria continuar normalmente, concluindo que o General Osbourne devia ser avisado de que as pistas seguidas foram parte da manipulação de Blackmore.
AK-07 fez notar que essa seria uma missão complicada, pois acabara de receber um relatório que indicava que Osbourne e a Interpol estavam a tratar secretamente de uma delicada operação de transferência de prisioneiros, transportados num avião militar que iria fazer escala em Portugal e aterraria brevemente, para em seguida se dirigir à nova Prisão de Máxima Segurança do Pacífico. AK ainda não tinha terminado de ler o e-mail e Papier finalmente percebia onde Creedence iria formar o seu exército.
Blackmore havia dito que tinha um avião para apanhar, se essa expressão fosse literal, esse excesso de confiança poderia ser o seu primeiro erro e, neste momento, só os SHADE teriam coragem para enfrentar a equipa de Osbourne.

O grupo decide então tentar avisar James da ameaça mas sem efeito. Terão de partir para impedir tal plano de se concretizar. O ideal seria travar Blackmore e os NeroSlayers antes de se aproximarem sequer do avião, pois a partir daí tudo se tornaria bastante imprevisível.
Creedence estará certamente a usar todos os contactos e recursos que os SHADE dispõem, por isso terão que ser rápidos. Era também necessário manter presente que a possibilidade de haver elementos do SHADE ainda de desconhecidos era bastante real e estes podiam estar infiltrados entre a Interpol.
Lady estava também disposta a ajudar.
A NOVA Corp. era uma empresa extremamente avançada e possuía diverso equipamento e protótipos que não estavam disponíveis para fornecimento em massa, e como este era um problema que envolvia directamente a companhia, Lady fazia questão de fornecer algum desse equipamento que certamente seria útil na missão. Toda a ajuda era bem-vinda.
Não podiam perder tempo. Era hora de partir para o aeródromo.


Os 5WAT partiram conscientes da importância desta missão.
Este poderia ser o dia em que finalmente colocariam um ponto final no caminho que os trouxe até aqui, mas para isso não podiam falhar novamente. AK e Park conseguiram finalmente falar com Osbourne e este ficou ao corrente do que se passava.
O avião chegou pouco depois.
O grupo não demorou muito mais a chegar ao destino, pois o caminho foi feito sem encontrar obstáculos. Tudo parecia estar normal.
O avião estava a ser reabastecido e partiria após pouco tempo, por mais que Osbourne tentasse apressar todo o processo havia trâmites que não podiam ser evitados.

Foi neste momento que o responsável pelo avião que se encontrava junto a Osbourne e o próprio foram alvejados por um agente da Interpol, pelo que estava traçado o pior cenário. Os SHADE estavam mesmo infiltrados na Polícia Internacional e iniciaram uma verdadeira batalha entre os agentes que ali se encontravam e que não sabiam em que confiar. Os 5WAT pouco podiam fazer a não ser escolher entre procurar abrigo ou tentar reagir a quem os atacava. Tomar iniciativa tornara-se impossível pois era impossível distinguir quem era amigo ou inimigo. Surgiram então os NeroSlayers, seguidos de perto por Slash e Creedence.
AK-07 e Park tentaram parar o Homem de Negro, mas este desapareceu por entre os agentes. Os dois tinham agora que lidar com os velhos conhecidos Drake Cobain e Griffin Grohl, enquanto Val Hachi e Magnum voltaram a enfrentar Phoenix Harris, o líder dos NeroSlayers e Charlotte Tyler, a sua protegida.
Papier também desaparecera de vista para perseguir Slash, poderiam por fim retomar o combate.

Enquanto os seus NeroSlayers estavam ocupados e com os agentes da Interpol a matarem-se uns aos outros, Creedence avançou calmamente e sem oposição, até Osbourne se reerguer, ainda em dificuldades, para tentar impedi-lo de chegar ao avião. Creedence enalteceu a sua resistência, mas afirmou que tudo se iria desenrolar como ele previra, faltava apenas deixar os pobres rapazes, fartos da clausura, apanharem um bocadinho de ar. James não desistia de o tentar impedir, por isso Creedence decidiu disparar na sua perna, deixando-o incapacitado de andar e entrou no avião mais à vontade.
O Líder da Aliança explicou aos reclusos que todos eles estavam livres, mas que a partir daquele momento podiam também considerar-se cadetes SHADE. Para passarem ao nível de Agentes terão que passar por uma série de testes até se tornarem nos soldados perfeitos. Menos que isso e serão descartados.
Um dos prisioneiros insurge-se então contra Creedence e tenta motivar outros a fazer o mesmo. Blackmore sorriu, aproximou-se, e tocou-lhe ao de leve no pescoço, fazendo notar ao prisioneiro que é normal ter dúvidas, mas um verdadeiro SHADE deve confiar totalmente no seu Líder. Enquanto Creedence voltava à posição inicial, o indivíduo caiu inanimado no chão, sem responder ao chamamento dos colegas. Os restantes aceitaram imediatamente as condições.
Blackmore estava satisfeito e passou-lhes o primeiro teste. Era bastante simples, tinham apenas que sobreviver ao que restava da Interpol e chegar à Reunião com os SHADE. Todos recebem as suas instruções e saíram rapidamente do avião, espalhando o caos no aeródromo. Alguns foram atingidos pelo fogo cerrado dos confrontos entre os agentes, que persistia.
Os 5WAT continuavam bastante ocupados com os seus Némesis que não davam tréguas, pelo que o plano da Aliança só podia ser um sucesso. Creedence ligou por fim a Tomás Noronha, que estava à espera numa limusina blindada e que chegou ao campo de batalha. O Líder dos SHADE chamou então os seus NeroSlayers e entrou no carro, estes responderam imediatamente, com o Líder a cobrir os seus passos, esquivando-se aos 5WAT e conseguindo escapar.

O silêncio pairava agora no aeródromo. Entre os corpos espalhados pelo chão, Osbourne tentava levantar-se. O General era um dos poucos ainda com vida, mas apesar dos ferimentos, estava furioso e descarregava a sua fúria num prisioneiro que ainda conseguiram travar. Pouco depois, foi levado para o hospital. Creedence mais uma vez levou a sua avante sem que ninguém o conseguisse parar.

Agora que os mais perigosos prisioneiros do mundo foram libertados, as regras do jogo voltaram a mudar.
Os SHADE venceram mais uma batalha, mas terão os 5WAT uma última e decisiva palavra a dizer?!

Não percam a terceira parte...

 
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