● "Le Papier Raising Hell: 5WAT" - 2.ª Parte

30 abril, 2010 5 Comentários
Aí está a tão aguardada segunda parte de "Le Papier Raising Hell: 5WAT"!
Agora que a equipa está completa, eles vão fazer tudo o que for necessário para impedir que os SHADE levem os seus terríveis planos avante!
Serão capazes de travá-los?!

Se não leram a primeira parte da história, podem fazê-lo AQUI.

Já sabem que podem ler a primeira trilogia de "Le Papier" em:
"Le Papier", "Le Papier Returns" e "Le Papier Strikes Back".

A tarde avançava enquanto os jovens se dirigiam aos seus respectivos destinos.
Saíram de Coimbra rapidamente após comunicar os detalhes da missão ao General James Osbourne. James prometeu enviar reforços imediatos e deu carta verde aos jovens para usarem todos os meios necessários que impedissem o sucesso dos ataques aos festivais, onde estavam milhares de pessoas.


Le Papier ficara encarregado do concerto de Lisboa, mas não estava sozinho.
A meio da viagem surgiu Trish, que se tinha esgueirado para o banco traseiro do Mustang, depois de ter espiado o grupo enquanto organizava a operação, e quando se revelou por pouco não foi alvejada pelo surpreendido Papier. O jovem estava pronto para dar meia-volta e deixá-la em Coimbra mas Trish foi persuasiva, e convenceu-o que essa perda de tempo poderia ser decisiva para todas as pessoas presentes no evento.
Trish estava convencida que a cobertura desta notícia podia ser uma óptima forma de impressionar o seu chefe no jornal onde acabara de ser contratada, o “Update”. A presença da jornalista era sem dúvida um incómodo, mas a escolha estava feita e restava-lhe aguentar.

A hora do festival abrir ao público aproximava-se e, em constante comunicação, o grupo tinha que ser rápidos na forma de procurar potenciais ameaças à enorme massa de pessoas que os rodeava.
Os SHADE sempre foram demasiado cuidadosos nas suas abordagens, de forma a não serem associados aos incidentes e nada indicava que desta vez fosse diferente, por isso os jovens decidiram procurar em pontos em que apenas a organização dos espetáculos podia estar presente. Era um risco agir como se os três atentados realizassem da mesma forma, mas era a melhor forma de começar.


Val Hachi e Magnum foram os primeiros a chegar ao destino. Deixaram a Honda CBR 1100XX Super Blackbird ainda longe do local, para não comprometerem a sua segurança, e depois de observarem um adepto dos Super Dragões ser eletrocutado pelo sistema de protecção da mota, quando este tentava sentar-se nela para tirar uma foto para o Facebook, lá entraram à socapa no festival para rapidamente investigarem as várias ameaças possíveis.
Passado pouco tempo, também Papier chegou por fim ao seu destino e obrigou Trish a esperar no Mustang, prometendo dar-lhe em troca uma descrição detalhada dos acontecimentos assim que o trabalho fosse concluído, ao qual ela acedeu. Papier dirigiu-se ao concerto e, depois de se desembaraçar de alguns seguranças que guardavam a entrada, entrou na zona V.I.P. do complexo.
Esta era uma noite dedicada ao hip-hop, pelo que, de quando em vez, Papier viu-se obrigado a provocar o adormecimento de um ou outro “hip-hopper” mais irritante, era simplesmente mais forte que ele. Eventualmente a investigação rendeu frutos, pois reconheceu alguns elementos menos apropriados, presentes numa zona dedicada ao camarim dos artistas.
Papier esboçou um sorriso, pois só mesmo um "hip-hopper" se venderia por meia dúzia de “pedras castanhas” para permitir que tipos tão obscuros como os agentes inimigos dos SHADE pudessem alegremente provocar destruição.
Imediatamente comunicou ao grupo para se dirigirem primeiramente ao backstage dos palcos e partirem a partir daí.
AK-07 e Park estavam já a chegar à Albufeira, e à praia onde o festival já acontecia, pelo que estacionaram o Aston Martin Rapide e apressadamente se dirigiram para lá, mas viram-se várias vezes interrompidos, pois o sempre galã AK-07 era constantemente abordado por jovens, ou “camones” em bikini, que assistiam ao concerto da banda emo-cionada que se encontrava no palco. Park ainda pensou se James se importaria que ele desse um tirinho no vocalista que choramingava agarrado ao microfone, mas como o que mais queria era afastar-se dali rapidamente, abandonou a ideia.

Val Hachi e Magnum já se encontravam no backstage quando Papier ligou e também eles já tinham tido a sua quota-parte de divertimento, mas no caso foi a ouvir uma banda de Heavy Metal Clássico absolutamente fantástica, os “Evil Scream”, que proporcionavam um espetáculo verdadeiramente impressionante.
Encontraram vários agentes inimigos que passeavam pela Área V.I.P. e que Val Hachi se preparava para eliminar, mas quando este se posicionou para disparar, sentiu o vento cortante dos punhais que Magnum havia disparado com enorme precisão, e que havia liquidado os inimigos. Val Hachi não ficara satisfeito, mas como um outro grupo de inimigos ouviu o barulho e veio verificar o que se passava, contentou-se em eliminar esses. Agora que já se sentia mais leve, a missão podia continuar.
Papier já havia conseguido evitar confrontos com vários grupos, quando descobriu uma sala fortemente vigiada. Preparava-se para atacar furtivamente, quando verificou que havia passos a segui-lo.
Recuou e verificou ser Trish que não cumprira a promessa e usava o telemóvel para filmar à distância o percurso de Papier, que ficou furioso com a atitude da jovem que os podia colocar aos dois em perigo. Depois de um silencioso raspanete, conformou-se com a situação em que se encontrava e decidiu-se a não perder mais tempo, sob pena de falhar a infiltração. Como um predador, saltou sobre os seguranças e derrubou-os um a um.
Quando terminou, Papier voltou-se e deu com Trish a filmar tudo com enorme excitação. O desespero começava a tomar conta dele.
AK e Park tiveram um percurso relativamente calmo, com vários inimigos a tentar intrometer-se no seu caminho, mas a dupla eliminou-os facilmente. Chegavam por fim a uma porta que dava acesso ao topo da construção que compunha o palco, onde encontraram dois agentes inimigos a observar, e quando detectaram os intrusos prepararam-se instantaneamente para atirar. Os quatro apontaram as armas ao respectivo grupo oposto, encontrando-se num impasse.
Os agentes inimigos identificaram-se como Griffin Grohl e Drake Cobain e reconheceram AK-07 e Park como agentes da Interpol, clamando que as suas investigações começavam a tornar-se num incómodo e esta coincidência era perfeita para acabar com eles.
AK e Park não se mostraram surpreendidos pelo conhecimento dos inimigos, só mostrava como todo o sistema estava corrompido pelos SHADE.

Val Hachi e Magnum seguiram o caminho através de uma cave que dava acesso a uma zona sem iluminação. Val Hachi ouviu passos na sua direcção mas, quando apontou a lanterna, só viu Magnum ser projectada contra a parede e cair ruidosamente no chão. Val Hachi estava furioso e procurou o inimigo pela sala obscurecida. O oponente congratulou-os pela forma como passaram pelos restantes soldados e emergiu da escuridão. Phoenix Harris garantiu-lhes que o percurso deles chegara ao fim, pois os SHADE não mostravam misericórdia.
Val Hachi decidiu por fim desligar a lanterna e atacar o oponente utilizando o seu método, conseguindo desferir um potente soco que fez o adversário tombar com um estrondo. Magnum reergueu-se por fim e conseguiu então descortinar a localização de Harris, disparando em seguida um dos seus punhais que lhe acertou no ombro, provocando uma exaltação de dor e novo soco de Val Hachi. O agente bateu em retirada aos encontrões pela cave obscura, mas não sem antes activar um dispositivo.
Val Hachi temeu o pior, e tentou desarmar o que pensou ser uma bomba, mas sem sucesso. Não viram outra opção a não ser saírem dali o mais depressa possível, mas a cave fora trancada por Harris. O jovem perdeu a paciência e investiu com toda a força sobre a porta, uma e outra vez, até que esta não resistiu e escancarou-se. Os dois correram na direcção do palco para avisar as pessoas para se afastarem o mais rapidamente possível dali, antes que o curto tempo de que dispunham terminasse.
Desesperados, quando chegaram ao palco e o tempo terminava, apenas viram o fogo-de-artifício, que estava previsto para o fim do concerto, ser disparado.
Sem perceberem o que se passou voltaram à cave que encontram tal como deixaram, sem quaisquer pistas ou rasto do inimigo. Resta-lhes agora esperar pelos restantes grupos para tentar encontrar uma explicação para este bizarro incidente.

AK e Park continuavam num impasse com os SHADE, até que Grohl decidiu baixar a arma. Este acto distraiu a dupla por um mero instante, que Cobain aproveitou para disparar contra uma caixa que se encontrava por perto e que provocou uma pequena explosão de fogo-de-artifício que fez tremer o telhado. Quando AK e Park se voltaram os SHADE já tinham desaparecido mas, sem tempo para respirar, o chão debaixo dos pés dos agentes cedeu com os fogos e os dois caíram desamparados no palco.
O público vibrou com o acontecimento, pensando assistir à queda de roadies distraídos e apanhados desprevenidos pelos fogos-de-artifício. AK e Park cumprimentaram o público e ainda meio desorientados deixaram o palco.

Papier e Trish ainda investigavam o backstage até que chegaram a um camarim cuja porta estava entreaberta, permitindo-lhes ouvir duas pessoas a falar lá dentro. Papier reconheceu imediatamente uma delas como sendo Creedence Blackmore. Sentindo que poderia capturá-lo, pediu a Trish com toda a seriedade que não entrasse no camarim por razão nenhuma, esgueirando-se furtivamente para o seu interior.
Ao entrar, não ouvindo mais nenhum som, notou que apenas Blackmore estava presente. Adivinhando os acontecimentos, recuou imediatamente, mas Trish já tinha sido feita refém pelo segundo homem que lhe apontava uma arma à cabeça. Creedence surgiu, mostrando-se alegre com aquela pequena reunião, pedindo desculpa por partir de forma tão apressada.
Preparou-se para partir, mas acabou surpreendido. Papier fez um subtil gesto a Trish, que imediatamente o percebe, e se despacha a morder o braço do agente que a segurava. Papier disparou então, primeiro sobre pé do indivíduo e, depois de Trish se afastar, eliminou-o com um segundo disparo, mas sem nunca perder Creedence de vista, que ainda se mostrava incrédulo com a cena a que acabara de assistir.

Papier confronta Creedence com a informação relativa aos atentados, mas o prisioneiro, sorrindo calmamente, afirma que foi apenas uma forma de atrair Papier e os amigos.
Blackmore detectou as escutas, mas decidiu entrar no jogo e, sabendo que a Interpol não enviaria outros reforços por não confiar na própria equipa, planeou uma forma de os separar e eliminar durante aquilo que pareceria um trágico acidente sofrido por jovens que assistiam a um concerto.
Papier algema-o e transporta-o para o seu escritório em Coimbra, de onde seria transferido ao General Osbourne assim que possível, a fim de ser interrogado.


Esta missão foi concluída com enorme sucesso, agora que têm na sua posse uma peça tão importante como Creedence Blackmore sob custódia.
Esta é uma oportunidade única para obter informações de um importante membro dos SHADE, de forma a atacar a Aliança em força...

A aventura continua... na terceira parte...

● Bruce Dickinson: Mr. Air Raid Siren

26 abril, 2010 3 Comentários


Paul Bruce Dickinson é um cantor, historiador, piloto de aviões, locutor de rádio, escritor, cineasta, esgrimista... inglês, mais conhecido por Mr. Air Raid Siren, o actual vocalista da banda britânica Iron Maiden.


Bruce Dickinson deu os seus primeiros passos musicais no liceu, na pequena banda "Styx" (banda que terminou quando, durante um concerto, acordaram um trabalhador da construção civil e este, primeiro deu porrada no guitarrista da banda e depois estragou a bateria, atirando-a para fora do palco...), mais tarde, na universidade, Bruce formou os "Speed" e depois os "Shots", até se juntar aos "Samson", com quem gravou dois álbuns e ganhou alguma popularidade.

O passo decisivo para a sua integração no meu musical seguir-se-ia pouco tempo depois, em Setembro de 81, após a saída de Paul Di'Anno dos Iron Maiden. Bruce fez uma audição para a vaga de vocalista e foi imediatamente aceite. Depois de uma pequena tour de apresentação foi lançado "The Number Of The Beast", um sucesso mundial que apresentava um novo Iron Maiden, com Mr. Air Raid Siren na frente.
Bruce lançaria vários álbuns com os Iron Maiden: "Piece Of Mind", "Powerslave", "Somewhere In Time", "Seventh Son Of A Seventh Son", "No Prayer For The Dying" e "Fear Of The Dark", e pelo meio lançou dois livros e começou a sua carreira solo. Bruce acabaria por deixar os Iron Maiden em 1993, para se concentrar exclusivamente na sua carreira solo.

Bruce começou a sua carreira solo com "Tattoed Millionaire", lançado em 1990, quando ainda fazia parte dos Maiden e lançaria vários álbuns nessa década: "Balls To Picasso", "Skunkworks" e os mais pesados "Accident Of Birth" e "The Chemical Wedding". Em 2005 lançaria o seu último álbum solo até a data "Tyranny Of Souls".

Em 1999, Bruce regressaria aos Iron Maiden, seis anos depois, acompanhado pelo guitarrista Adrian Smith (que também tinha deixado a banda, antes de Dickinson) e lançaram "Brave New World", muito bem recebido. Depois vieram "Dance Of Death" e "A Matter Of Life And Death" e os fãs aguardam agora o tão esperado "The Final Frontier" que deverá sair ainda este ano.


Bruce Dickinson, além das suas conhecidas habilidades vocais, toca também guitarra e bateria. Possui um programa de rádio na BBC, que deverá terminar este ano, mas ao que tudo aponta, Bruce deverá dar-lhe continuidade noutra estação, mas faz ainda muito mais para além da música. Bruce escreveu vários livros com sucesso, além do argumento do filme "Chemical Wedding", que também produziu e cuja banda sonora compôs. Dickinson era também um hábil esgrimista, chegando a fazer parte da selecção inglesa e só não foi aos Jogos Olímpicos de 88 devido aos compromissos da banda. Actualmente é ainda piloto de aviões e foi um dos grandes responsáveis pela "Somewhere Back In Time Tour", onde os Iron Maiden percorreram o mundo no seu avião Ed Force One, pilotado pelo próprio Dickinson.


Dickinson é uma das caras mais conhecidas não apenas dos Maiden, mas do movimento "New Wave Of British Heavy Metal" em geral. É um dos vocalistas mais admirados e influentes da música e o seu nome é presença obrigatória sempre que se fala nos maiores vocais do género.

● Albums Clássicos - Back In Black

23 abril, 2010 4 Comentários


Back In Black é o sétimo album de estúdio dos australianos AC/DC, lançado em 1980, o primeiro com o vocalista Brian Johnson e é o álbum de rock mais vendido de sempre!


Highway To Hell, lançado em 1979, foi um sucesso estrondoso e lançou os AC/DC para o sucesso internacional. Foi também o último álbum com o lendário vocalista Bon Scott, que faleceu em Fevereiro de 1980, vítima de “Intoxicação Alcoólica Aguda” (que é como quem diz, morreu afogado no próprio vómito…). A banda pensou em desistir após a tragédia, mas eventualmente decidiram continuar (e ainda bem!). Nessa altura já parte das músicas de Back In Black estavam compostas, mas a banda decidiu refazer o álbum, por respeito a Scott. Para o substituir, os irmãos Young e companhia escolheram o revolucionário Brian Johnson, que honra na perfeição o mítico lugar que passou a ocupar.

Back In Black contém alguns dos maiores sucessos da banda como Hells Bells, Shoot To Thrill, You Shook Me All Night Long e a faixa-título Back In Black. A sua icónica capa totalmente negra é um símbolo de luto por Bon Scott.
Foi um sucesso enorme em todo o mundo, tornando-se no segundo álbum mais vendido de sempre(mais de 49 000 000 não é qualquer coisinha!), apenas atrás de Thriller, de Michael Jackson, sendo o mais vendido de sempre lançado por uma banda (rock ou não, obviamente!). O álbum foi relançado na box Bonfire, em 1997, feita em homenagem a Scott e foi remasterizado em 2003, juntamente com a restante discografia da banda.


O sucesso que o álbum teve e continua a ter fala por si. Não apenas pelo sucesso de vendas, mas por conter algumas das músicas rock mais clássicas que existem, Back In Black foi múltiplas vezes apontado como um dos melhores álbuns de sempre, além de ser uma das maiores reviravoltas da música, de uma banda que perdeu um dos seus membros mais carismáticos e recuperou de forma estrondosa, sendo por isso absolutamente obrigatório para quem realmente gosta de música.

● The Supernova 21

19 abril, 2010 6 Comentários

Por esta altura já todos vocês devem saber quem são os The Supernova 21. Para quem ainda não sabe, esta é uma banda rock da qual sou vocalista e que esteve activa entre 2006 e 2008. O que poucos de vocês devem ter conhecimento é que o grupo voltou recentemente ao activo para um concerto especial!
Pois é, depois de um hiato de quase dois anos, a banda, na sua formação original, recomeçou os ensaios há poucas semanas e está com tudo!

Decidi fazer agora este post não apenas para divulgar um pouco a nossa música, mas também porque nestes últimos dias tenho tido uma média de visitas mais alta que o normal (vá-se lá saber porquê?!) e por isso esta é uma óptima oportunidade para dar a conhecer a todos os novos leitores do blogue os The Supernova 21.

Os leitores mais antigos devem recordar-se de eu ter escrito a biografia do grupo nos primórdios deste espaço, pelo que podem lê-la ou relê-la AQUI e AQUI.


Os The Supernova 21 tocam num género voltado para o pop rock, com alguns traços mais alternativos, num formato habitualmente acústico. É por isso um som leve e descontraído, influenciado fortemente por bandas como Oasis, The Beatles, The Who, The Verve, Kings Of Leon, Snow Patrol, entre outros.

Eu sei que provavelmente, tendo em conta aquilo que conhecem do que habitualmente escrevo, este não seria o género em que esperavam que a banda estivesse enquadrada, mas de facto e independentemente disso, os The Supernova 21 possuem um reportório com um som calmo e agradável, que certamente agradará a muitos de vocês. Apesar de a banda em si não estar ainda completa, pois somos apenas três elementos e ainda procuramos baterista, o som em si já possui uma linha bem definida que não se deverá alterar.


Já sabem que fico à espera das vossas opiniões, críticas e sugestões, por isso façam bom uso da caixa de comentários ok?! xD
Fiquem bem!

● "Le Papier Raising Hell: 5WAT" - 1.ª Parte

16 abril, 2010 8 Comentários
"Le Papier" está de volta! Depois de esmagar a Organização para sempre, Papier descobre que esta era afinal apenas a ponta do icebergue. Um inimigo muito mais forte e sombrio revelou-se por fim e a verdadeira batalha começa agora!

Já sabem que podem ler a primeira trilogia de "Le Papier" em:
"Le Papier", "Le Papier Returns" e "Le Papier Strikes Back".

"Le Papier".
Principal responsável pela queda da Organização, uma rede de tráfico internacional que actuava em Portugal, descobriu que uma Aliança secreta actuava na sombra de vários governos ao redor do mundo e possuía planos de dominação global.
Decidido a acabar com o problema, Papier dirigiu-se aos seus amigos Angus "AK-07" King e Jon Park, Agentes Especiais da Interpol e companheiros na luta contra a Organização, para lhes falar do que descobrira. AK-07 mostrou-se impressionado com a história, e apressou-se a contar ao seu superior, o General James Osbourne.
O General conhecia o inimigo, mas apenas os seus mais experientes agentes e da sua inteira confiança partilhavam dessa informação. Osbourne pediu a presença dos jovens na Sede da Interpol em Lyon para conhecer os novos factos e definir um rumo a tomar.

A Aliança autodenominava-se S.H.A.D.E., a Sociedade da Heróica Aliança de Desenvolvimento Elevado, era formada por vários Conglomerados Empresariais extremamente poderosos e influentes, e vem sido combatida pela Interpol e por outras agências internacionais há décadas, mas as investigações nunca tiveram o sucesso desejado, estavam sempre um passo atrás dos inimigos e o máximo que conseguiram descobrir foi que a SHADE actua com base em células semi-independentes, os agentes de campo comunicam com o seu Presidente de forma muito indirecta e muito raramente partilham informações entre si. Começaram então a suspeitar que a Interpol estava corrompida e passaram a trabalhar com maior reserva, mas havia já muito tempo desde que conseguiram avançar nas investigações e as vozes que diziam tratar-se apenas de mais uma Teoria da Conspiração ganhavam força.
O ataque ao Edifício NOVA, no qual Orlov Kalashnikov foi morto e Papier escapou por pouco, foi a primeira vez que a SHADE se revelou e atacou abertamente, o que mostrava algum nervosismo por parte do seu Líder, justamente o que Osbourne queria ouvir.

Osbourne incumbiu a AK e Park a tarefa de liderarem o combate à SHADE e fazerem os impossíveis para desbloquear esta investigação. Papier regressou a Coimbra confiante que estas novas pistas poderiam ajudar a derrubar este adversário obscuro.
Vários meses passaram...


Estava um dia soalheiro em Coimbra, mas a calma primaveril foi perturbada por passos ruidosos.
Uma jovem dobrava a esquina apressadamente, mas abrandou para observar um pequeno prédio por alguns instantes, hesitante. Ao olhar em volta notou um carro clássico que lhe chamou imediatamente à atenção: um Ford Mustang ’65 Fastback negro. Sorriu ao notar uma pequena placa, aparentemente recente, onde se lia “Grand Chaos”, decidindo-se finalmente a entrar no prédio.
O pequeno edifício parecia ter estado em obras há pouco tempo, mas mantinha um aspecto antigo, como se quisesse reter a essência do passado. O rés-do-chão era composto por um escritório e no primeiro andar parecia haver apenas um pequeno quarto. Estava vazio.

Alguns minutos passaram e, por fim, Le Papier entrava no escritório com uma caixa de pizza na mão. Vinha do bar Avalanche 21, que frequentava assiduamente. Quando a antiga agência ficou em ruínas devido ao ataque de Titan, Papier decidiu mudar a localização; era muito mais conveniente ter o Avalanche do lado oposto da rua. Ao reparar na visita que o esperava mostrou-se agradavelmente surpreendido.
Era Trish Simons, que regressava a Portugal depois de vários anos em Inglaterra, a estudar jornalismo. Com saudades de Coimbra, aproveitou para visitar Papier que não contava com a surpresa. Os dois conversam durante alguns minutos mas Trish tinha de partir novamente, para uma entrevista. Ao sair, cruzou-se com Velvet Valentine, advogada e manager da agência de Papier se entusiasmou ao ver alguém a sair do edifício (Papier não tinha tantos clientes como gostaria).
Quando Velvet entrou, o jovem estava já numa das suas actividades habituais: ler tudo o que era jornal, para tentar descodificar pistas que podiam indicar a presença de uma célula dos SHADE, enquanto saboreava a sua pizza.
Velvet estava curiosa por saber se tinham conseguido uma nova cliente, mas não escondeu o desânimo quando Papier lhe contou que era apenas uma amiga de visita. Os clientes têm sido escassos e a situação financeira estava a tornar-se algo complicada. Papier, no entanto, mostrava-se optimista e acreditava que as coisas mudariam em breve.

No dia seguinte, AK-07 telefonou a Papier com novidades sobre a SHADE. Depois de terem tido acesso a escutas gravadas numa célula da Aliança que investigaram, AK descobriu que um dos seus responsáveis estava em Coimbra para dar uma conferência na Universidade e recrutar talentos para o grupo. AK precisava que Papier se infiltrasse no hotel onde ele estava alojado, para colocar uma nova escuta e terem acesso a novas informações, enquanto ele e Park chegavam à cidade para apoiar na missão.
Esta era a notícia por que Papier esperava! Finalmente, trabalho a sério!

Nessa tarde, Papier contou o sucedido ao velho amigo Diego Brando, dono do Avalanche 21, que se ofereceu para se disfarçar de empregado de hotel e assim ter acesso ao quarto onde Creedence Blackmore, o alvo em questão, ia estar hospedado. Papier relutantemente concordou, mas apenas porque ia estar a controlar toda a situação, para impedir que Diego corresse perigo.
À noite, os dois entraram sem serem vistos no hotel e Papier neutralizou um dos colaboradores do hotel, para que Diego o substituísse. De seguida acedeu à sala da Central de Vigilância para ter os olhos postos em tudo o que se passava. Não havia ninguém no quarto, pelo que o surfista não passou por qualquer apuro para colocar a escuta.
Papier destruiu a gravação das câmaras de vigilância e esta pequena operação ficou concluída, para orgulho e, ao mesmo tempo alguma desilusão, de Diego que esperava um pouco mais de acção.


AK e Park chegaram ainda nessa noite de Lyon, e juntaram-se a Papier que devorava uma pizza, enquanto analisava as escutas desde que Blackmore chegara ao quarto. Não demorou muito até ouvirem algo que lhes chamou à atenção.
A conferência era apenas um "álibi" para a SHADE levar a cabo uma operação que consistia em lançar um ataque num grande festival de música que se iria realizar no dia seguinte em três pontos distintos do país: no Porto, em Lisboa e no Algarve. Este seria apenas o primeiro de vários ataques planeados para os próximos dias, com o objectivo de espalhar uma onda de insegurança, que lhes permitiria lançar um verdadeiro golpe de estado para destronar o actual governo e colocar alguém mais conveniente.
AK pensava em pedir ajuda às autoridades nacionais, mas Papier discordou. Esta gravação era uma prova concreta que a Aliança já controlava vários recursos no país, caso contrário está operação não seria possível. Não havia qualquer tipo de certeza sobre quem era confiável. Park concordou com o detective e os jovens decidem entrar em contacto com o General Osbourne para que envie reforços, mas estes dificilmente chegarão a tempo do dia seguinte.

Entretanto, notaram a aproximação de um veículo. Uma mota parou em frente ao escritório de Papier e dois vultos aproximaram-se, sendo imediatamente reconhecidos pelos restantes como Ian Val Hachi e Lucy Magnum, que o grupo já não via desde que juntos combateram a Organização.
Os dois estavam a morar no Porto, depois de terem estado em viagem pela Europa durante dois anos. Quando souberam da morte de Kalashnikov decidiram voltar a Portugal, convencidos de que algo maior se passava.
Os dois juntavam-se agora à equipa que estava finalmente completa.


Depois de uma noite em que mataram saudades, celebraram e fizeram planos de ataque, o grupo define a missão de cada um para o dia seguinte. Papier rumará a Lisboa, AK-07 e Park dirigem-se ao Algarve e os motards regressam ao Porto.

Os 5 Wild Attack Troopers estão por sua conta nesta arriscada demanda. Sem saberem que adversários que encontrarão no seu destino, a equipa divide-se com a certeza de que o destino de muitas vidas vai depender do seu sucesso.

A batalha vai ter início... Na segunda parte...

● Dragon Ball Z: Abridged - Ep. 13: "Dr. Briefs Made This Episode In A Cave... WITHABOXOFSCRAPS!"

12 abril, 2010 6 Comentários


Cá está o novo episódio da saga mais fantástica que o mundo já conheceu: DBZ Abridged! Gohan, Krillin e Bulma chegaram finalmente ao Planeta Namek, mas não são os únicos! Vegeta e o exército pessoal de Freeza também estão lá e espalham terror... Haverá forma de os combater?!

● 1 Ano de Chaos

09 abril, 2010 7 Comentários


Caros leitores, é com enorme alegria que anuncio o 1.º Aniversário deste espaço "ispectacular", onde tudo faz sentido sem ter sentido nenhum e que dá pelo nome de The Grand Chaos! :D

Para comemorar este acontecimento fabuloso coloquei uma espécie de "Greatest Hits" neste post, para que possam ler ou reler alguns dos posts mais históricos que estão perdidos no meio de toda a inutilidade que são as restantes publicações! Posso também anunciar para breve novas rubricas e novos devaneios, porque a loucura aqui está sempre presente :P 365 dias, 121 posts e 15 000 visitas depois, cá vai o "1.º Best Of The Grand Chaos":
  • Se gostam de música podem conhecer a história dos The Supernova 21, a banda da qual sou vocalista, deste a sua origem, passando pelo sucesso impressionante que obteve que culminou no seu declínio e desaparecimento (até ter renascido há poucas semanas!). Dividida em 1.ª Parte e 2.ª Parte. Na 2.ª Parte podem ver um vídeo fantástico com algumas fotos em que podem ouvir a demo da faixa de maior sucesso da banda (ou seja vão ter o prazer de me ouvir cantar xP)! Não deixem de visualizar!
  • Para melhor compreenderem a complexidade que está por trás de algo tão colossal no universo musical como o Rock e o Heavy Metal, criei esta fantástica (!!!) rubrica, intitulada The HM Chronicles. \m/
  • Podem ainda encontrar vários posts porreiros no meio do Grand Chaos do blogue, como: Os vários episódios da saga Dragon Ball Z Abridged;

  • Podem conhecer várias das mais fabulosas Miúdas no Rock;

  • Recordem alguns dos Grandes Clássicos de várias áreas artísticas (estes são apenas alguns que fazem parte da minha vida, mas de certeza que à medida que a rubrica for evoluindo encontrarão algo com que se identifiquem... ou então não... mas não deixem de verificar de qualquer das formas! ;)

  • Podem ler ainda algumas das minhas Teorias mais fabulosas, entre outros posts que podem encontrar através da barra lateral do lado direito, onde estão arrumadinhos e divididos por categorias! Também encontram outros links no caso de estarem interessados em acompanhar as minhas loucuras noutras localizações!

Obrigado a todos os leitores por sempre terem apoiado o blogue e por sempre fazerem deste espaço um local de diversão, até porque é para isso que ele serve! Espero sinceramente que não tenham adormecido com esta conversa toda e que consigam voltar cá depois de tanta patetice!

Fiquem todos muito bem xP Beijos e/ou abraços!

● The HM Chronicles IX: É Muito Metal!

05 abril, 2010 6 Comentários
Caros leitores, acham que têm tudo o que é preciso para fazer parte do grupo de elite que é o Heavy Metal?! Estão fartos que os chamem de "Posers" porque dizem gostar de Metallica, quando na realidade o que ouvem é Hannah Montana?! Querem saber o que é preciso para que as pessoas vos respeitem (LOL) quando passam por vocês na rua?!
Pois bem este é o post por que tanto esperaram! Chegou o momento de revelar os segredos mais obscuros e ficarem a saber tudo o que é necessário para se tornarem Muito Metal!!!

Primeiro que tudo, tomem em atenção à vossa imagem! Não adianta nada fazerem cara de mau se tiverem uma mochila da Hello Kitty, pois nem os putos da primária ficariam impressionados, por isso tornem-se acima de tudo assustadores!
Desde que tenham um aspecto de "Mauzão" com roupa de cabedal preto justinha, mesmo com 40° à sombra, aspecto desprezível e estiverem de headphones colocados, ninguém vai querer saber se é Carnaval e são malucos dessa cabeça ou se estão a ouvir músicas românticas ou sobre cachorrinhos, eles vão passar para o lado oposto do passeio, mesmo que corram o risco de ser atropeladas, mal vos vejam ao fundo da rua.
Têm também que fumar. Substâncias ilegais sobretudo. Quanto mais melhor! Só desta forma podem atingir o verdadeiro respeito. Desta forma, mesmo que tresandem a ganza e pareça que a cor natural dos vossos olhos é vermelho-sangue, nenhum polícia tentará fazer-vos o que quer que seja (em princípio mas não vos garanto, caso aconteça alguma coisa, esqueçam este blog, não leram nada!).
Quando estiverem neste nível, ganham automaticamente o poder de fazer o vosso grupo de "camaradas" vestir-se e agir da mesma forma que vocês, afinal não há nada mais seguro que andar perto de alguém que diz que é perigoso (?!).

A seguir devem criar uma banda a sério. Mesmo que nenhum dos integrantes saiba tocar qualquer instrumento e fiquem apenas a segurar a mesma nota durante a música inteira com uma distorção ultra-pesada, vão tornar-se Deuses para quem os ouvir. A juntar a esse elemento e para reforçar o estatuto de "Mauzão", vocês terão que ser o vocalista, guitarrista principal, o único compositor e liricista e obviamente o líder da banda.
Convém agora lembrar que no Metal "Mauzão" ninguém percebe aquilo que cantam, por isso, a única preocupação que devem ter é enfatizar cada momento da música de forma violenta.
"Como faço isso?!" perguntam vocês, mas a resposta é francamente simples, basta recorrer a uma da mais antigas armas que o nosso corpo possui: o Grito!
Podem aplicá-lo de várias formas, dependendo do grau de tabaco que possuem acumulado nos pulmões, podendo lançar de vez em quando um grito longo, sem palavras; gritos violentos nalgumas partes da música, tal como refrões, sendo que no resto aplicam uma voz cavernosa, que vos obrigará a beber três litros de água entre cada música.
Podem ainda gritar a música ou grunhir agressivamente, mas para escolherem a mais adequada forma de "cantar", comecem por se basear no número de cigarros que fumam (se não fumarem nem vale a pena tentarem!).

Depois de terem a vossa banda com todos os elementos no sítio, têm que pensar num nome. O nome em si é irrelevante, mas o que verdadeiramente interessa é o Ümlaut!!!
Se tiverem um Ümlaut no nome vão ser automaticamente Muito Metal, não interessa se a banda se chama "Äs Pömbïnhas Bräncas Dä Prïmavëra", ou outra coisa qualquer amaricada.
Com o Ümlaut, fica tudo a soar a Germânico, se soa Germânico é mais assustador e se é assustador é Metal!

Agora só falta trabalhar os vossos gestos Muito Metal. Já têm tudo o que é necessário excepto o poder do "Devil-Horn". O icónico "Devil-Horn", tornado popular pela provável melhor voz de sempre do Metal, Ronnie James Dio, não é para qualquer um. A maior parte das pessoas pensa que o "Devil-Horn" é apenas levantar os braços, e fazer o gesto equivalente a lançar uma teia à Homem-Aranha, o que não é de todo verdade. Há toda uma ciência por trás do "Devil-Horn", como podem comprovar pela imagem abaixo:

Agora caros leitores, já sabem tudo o que é necessário para não mais serem chamados de "Posers". Sigam estes passos rigorosamente e dentro em breve se tornarão Muito Metal.
Agora vão, e que Dio esteja convosco!

Podem ler as restantes crónicas desta rubrica AQUI.

● Boa Páscoa!!!

04 abril, 2010 3 Comentários


Boas pessoal! Hoje passei por aqui apenas para desejar a todos, e em especial a todos os (muitos!) leitores do blog, uma Boa Páscoa e um óptimo resto de fériazinhas se for caso disso!

Claro que tenho também de mandar um abraço especial ao meu mano que faz hoje 17 anos, por isso Diogo, Parabéns puto, és o maior!

Aproveitem a quadra com a família e os amigos, comam muitos ovinhos e amêndoas e divirtam-se!

● O Senhor Das Moscas

02 abril, 2010 4 Comentários


O Senhor Das Moscas é um livro escrito por William Golding, que venceu o Prémio Nobel da Literatura em 1983. Foi o seu primeiro trabalho, publicado em 1954. O livro é considerado um clássico da literatura inglesa e já foi adaptado para filme por duas vezes, em 1963 e 1990.


O livro descreve a forma como um grupo de estudantes ingleses de um colégio interno sobrevivem após o avião que os afastava do terror da Segunda Guerra Mundial se ter despenhado numa ilha paradisíaca, sem que qualquer adulto tenha sobrevivido. Os jovens que inicialmente tentam governar-se acabam por se deixar regredir até ao nível mais obscuro e selvagem da natureza humana, com resultados desastrosos.

O Senhor Das Moscas é uma alegoria e várias referências à política ou religião podem ser notadas, como o facto da ilha paradisíaca, com tudo o que qualquer pessoa precisa para sobreviver, poder ser equiparada ao Jardim de Éden, ou o Senhor Das Moscas ser uma referência a Belzebu, um sinónimo do Diabo e representar o Mal.
Também nas personagens é possível notar que Ralph e Jack, por exemplo, são os opostos que representam respectivamente a democracia e o fascismo, enquanto Piggy, assassinado no decorrer da história simboliza a inteligência e a civilização.


O Senhor Das Moscas é uma obra altamente influente, com diversas referências visíveis em vários livros de Stephen King, na série de televisão Lost e em dois episódios do Simpsons, e até numa música dos Iron Maiden com o mesmo nome. Começou por ser um pequeno lançamento que se viria a tornar num clássico quase obrigatório e é um livro absolutamente genial que eu aconselho vivamente a todos aqueles que gostam de devorar uma boa história.
 
The Grand Chaos © 2012 | Ready To Rock